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“PMDB de Rondônia usou dinheiro podre na campanha de 2014”, diz Cassol no Senado

“PMDB de Rondônia usou dinheiro podre na campanha de 2014”, diz Cassol no Senado

Estarrecido com os casos de corrupção no Brasil, esta é sensação do senador Ivo Cassol (PP-RO). Da tribuna do Senado, nesta terça-feira (12), o parlamentar fez um desabafo e alertou que a sociedade brasileira não suporta mais tantos abusos cometidos.

No discurso, Cassol lembrou as denúncias envolvendo os governos dos ex-presidentes Lula, Dilma Rousseff e também do atual presidente Michel Temer. O senador qualificou como inadmissível o último episódio envolvendo o ex-ministro Geddel Vieira Lima que foi acusado de manter R$51 milhões num apartamento em Salvador.  Na avaliação de Cassol, o dinheiro seria usado para a compra de votos nas eleições de 2018. “ É por isso que o Brasil está nesse buraco. É por causa dessa corrupção toda que estamos vivendo com tanto desemprego, com a população e a roubalheira toda, tem que prender essa gente toda”, cobrou.

O senador lembrou que em Rondônia nas eleições de 2014 também viu vários casos de abuso do poder econômico. “O que me deixou triste foi algo a que eu assisti no passado, em 2014, no meu Estado de Rondônia. Eu estava fazendo campanha para minha irmã candidata a Governadora do Estado de Rondônia, eu estava fazendo campanha para o Deputado Luiz Cláudio, para os demais colegas, para o Carlos Magno, que estava junto na disputa de Vice-Governador do Estado de Rondônia. Enquanto nós contratávamos, numa cidade igual a Ouro Preto, igual a Ji-Paraná, igual a Buritis, dez pessoas para trabalhar na campanha, no PMDB do meu Estado, só uma candidata a Deputada Federal tinha mais de cem contratados; outro candidato, mais cem contratados; e o governo do Estado que disputou a reeleição, mais 300 contratados. Era uma humilhação o que faziam. Muita gente fez festa. E pode ter certeza de que a maioria dessas contratações foi com dinheiro sujo, foi com dinheiro podre”, afirmou.

Cassol destacou que os eleitores precisam estar atentos e disse que o povo, por meio do voto, pode ajudar no processo de limpeza da política nacional.  “O Brasil está sendo passado a limpo. Mas não basta passar o Brasil a limpo se os eleitores que estão me ouvindo, a população e as lideranças que estão me ouvindo não mudarem também de postura e, de uma vez por todas, pegarem um conceito novo com os políticos. Não votar no político, naquele que melhor discursa, que mais fala, mais conta mentira ou mais conta causo, mas naquele que tem um propósito, uma causa justa, naquele que na verdade quer fazer a diferença e quer construir dias melhores”, concluiu.

Fonte: Painel Politico

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