Com a globalização e modernização do futebol os clubes passaram a necessitar mais e mais de investimentos para poder manter suas estruturas, salários de jogadores e funcionários, bem como entrar com força no mercado de transações, visando fortalecer o elenco e trazer ainda mais receitas para seus cofres.
Uma prática que antigamente quase não se via, é a aquisição de clubes de futebol por grupos de investidores, que com seu alto potencial financeiro adquirem para si pequenos clubes futebolísticos de um determinado país, fazendo com que estes ganhem destaques no cenário esportivo, injetando rios de dinheiro.
Esses grupos são responsáveis pela compra de várias equipes pelo mundo, interligando-as como se fossem uma só. Como exemplos evidentes dessa prática temos o gigante Manchester city, da Inglaterra, e os Times da empresa Red Bull.
O primeiro atualmente possui, digamos que, oito “filiais”. Clubes que ao longo dos tempos foram sendo adquiridos pela City Football Group, ou simplesmente, CFG, empresa árabe dona do Manchester City e uma das maiores franquias do futebol mundial ao longo dos anos. A empresa vem comprando clubes das mais diversas divisões do futebol mundial, desde o gigante inglês até clubes menos expressivos, como é o caso do Lommel SK, fundado em 2003 e que hoje disputa a segunda divisão do campeonato Belga.
O segundo, mais especificamente a empresa mundialmente conhecida por seu energético e suas competições de esportes radicais, passou a investir no futebol em 2005, quando comprou o Salzburg, da Áustria, clube mais vitorioso da franquia e que após sua compra conquistou 10 títulos dos 13 possíveis.
A Red Bull sabe onde investir e qual o nicho do mercado quer explorar. Enquanto o Salzburg se torna um “papa títulos”, o New York Red Bulls é voltado para elevar a marca ao extremo, famoso por contratar grandes estrelas do futebol mundial, como Henry, Rafa Márquez e Tim Cahill.
A cartada mais recente da Red bull, que já possuía uma equipe no Brasil (Red Bull Brasil-SP), foi a aquisição do Clube Brangantino, São Paulo. Num acordo que girou em torno de R$ 45 milhões a empresa fechou uma parceria com o clube paulista no ano passado, o mesmo disputava a série B do campeonato nacional. Usando os moldes do que fez nos outros países, rapidamente logrou êxito e o clube conseguiu acesso para a elite do futebol brasileiro, onde disputará a primeira divisão em 2020.
Esses são apenas exemplos de Grupos de Investidores que compram clubes, muitos outros existem e o mercado tende a se expandir cada vez mais, mesmo dividindo opiniões dos torcedores mais saudosistas, que têm seus times como patrimônio e não aceitam a ideia de estes sejam comprados.