COVID-19 EM RONDÔNIA – O Governo de Rondônia, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) não tem medido esforços para combater à covid-19, primando pela vida dos rondonienses. Em pouco mais de um ano de cenário pandêmico, Rondônia conta com mais de 200 mil pacientes recuperados. O resultado é expressivo mediante às ações estratégicas já realizadas, envolvendo diversos órgãos e o trabalho em parceria com estados vizinhos, somando forças no enfrentamento ao coronavírus.
Em março do ano passado, o Poder Executivo iniciou a luta contra o tempo diante do primeiro caso positivo de covid-19, desde o primeiro caso diagnosticado em Rondônia, no município de Ji-Paraná, por meio de um morador de São Paulo de passagem pelo Estado. Dias antes da confirmação, tendo em vista o aumento expressivo do contágio no país e em outras regiões do mundo, o Governo do Estado já estava se organizando para iniciar o combate ao corona vírus.
Uma das principais ações do Executivo rondoniense foi a determinação de medidas de restrição de fluxo, o que retardou o ciclo da pandemia no Estado, possibilitando a aquisição de equipamentos, construção de leitos em alvenaria, estruturação de hospitais com usinas de oxigênio e a aquisição de ventiladores pulmonares que seriam fundamentais para enfrentar a primeira onda.
AÇÕES INTEGRADAS
Buscando ações assertivas e céleres, o Governo de Rondônia instituiu o Grupo de Trabalho Técnico e Científico de enfrentamento à doença, para analisar tendências, validar cenários, realizar projeções e embasar as decisões do Comitê Interinstitucional de Prevenção, Verificação e Monitoramento dos Impactos da covid-19.
O grupo de trabalho elaborou o “Plano de Ação Todos por Rondônia”, inicialmente idealizado com base em um sistema de controle robótico e aprimorado pela equipe de Soluções para Melhorias e Alcance de Resultados (Somar) da Casa Civil. O Plano conta com um sistema de avaliação do crescimento e do risco da pandemia, assim como avalia a demanda e da oferta de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Todo o acompanhamento da pandemia se deu por meio da Sala de Controle de Incidentes (SCI), criada pelo Poder Executivo já no primeiro momento quando a pandemia começou a se alastrar, sendo presidida por representantes da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).
O Gabinete de Crise, também criado para administrar as medidas estratégicas a serem aplicadas, é composto por secretários de Estado e é por meio de todas essas equipes, com profissionais altamente capacitados que é discutido, analisado e determinado a elaboração dos decretos estaduais, de acordo com as notificações registradas pelo Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da Saúde (e-SUS) de cada município.
VIDAS SALVAS
Apesar dos 5.680 óbitos, conforme registrado até o momento pelo Portal da Transparência: https://covid19.sesau.ro.gov.br/, 215.732 vidas foram recuperadas da doença. Por trás desses dados há um cenário de intenso trabalho, um esforço diário que envolve vários profissionais das mais diversas áreas que atuam na linha de frente para conter o vírus e preservar vidas.
Para ser ter ideia da seriedade e celeridade desse trabalho, só em agosto de 2020, Rondônia chegou a 83% de pacientes recuperados da covid-19 e, na época, mais nove pacientes em estado grave receberam alta da UTI do Hospital de Campanha (Hcamp), inaugurado no dia 24 de junho. Pouco mais de um mês recebeu 81 pacientes, com um total de 63 altas hospitalares. Um número considerado expressivo, em meio a uma pandemia.
Em janeiro de 2021, Rondônia registrou mais de 96 mil pessoas recuperadas da doença. O número de pacientes que tiveram a saúde restabelecida, segundo o secretário da Sesau, Fernando Máximo, é resultado dos esforços que foram e continuam sendo mantidos, para que Rondônia não sofra um maior impacto, assim como tem acontecido em outros Estados.
A missão de salvar vidas foi levada à risca pelo Governo de Rondônia, com a contratação de leitos de UTIs e, principalmente, a aquisição de uma unidade hospitalar transformada no primeiro Hospital de Campanha de Rondônia. Segundo dados do sistema Epimed (Monitor UTI, líder em gestão e análise de indicadores no cenário de saúde nacional), o Hcamp possui índices e um percentual de recuperação que chega a 81%, se tornando destaque entres hospitais públicos e privados de todo o país.
A estruturação do Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), para tornar-se Hospital de Campanha da Zona Leste, com leitos de UTI e 20 leitos clínicos para covid-19, também foi uma das medidas adotadas pelo Executivo Estadual para melhor atender a população.
TRANSFERÊNCIA
Um dos maiores desafios do Poder Executivo foi a baixa quantidade de médicos para atender à grande demanda. Com a superlotação das UTIs, o cenário se tornava ainda mais preocupante. E, por meio de articulação com outros estados, o Governo de Estado, por meio do Grupo de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Rondônia (GOA/CBM), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), e empresas contratualizadas transferiu para outras unidades da Federação, 161 pacientes com covid-19 para tratamento, destes, 116 voltaram curados.
Desafogar os hospitais e reorganizar o sistema de saúde local era o objetivo. A união entre os estados com o intuito de salvar vidas fez total diferença. Ao todo, nove cidades receberam pacientes rondonienses: Campo Grande (MS), Canoas (RS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES).
Os pacientes com quadros considerados leves e moderados deslocaram-se por meio das aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para leitos clínicos, alguns destes evoluíram para grave durante a internação e precisaram de transferências para leitos de UTI. Já os pacientes graves tiveram que ser transferidos em voos aeromédicos realizados pelo GOA e foram encaminhados diretamente para leitos de UTI, onde receberam assistência intensiva. Nas duas situações, os pacientes são avaliados criteriosamente pela equipe médica responsável por receber esses pacientes antes de enviá-los.
DRIVE-TRHU
As medidas de enfrentamento do vírus seguem em ritmo intenso. A exemplo do exame de testes rápidos pelo método drive-thru, realizado em diversas localidades. A ação tem surtido efeitos positivos, uma vez que a participação da população é significativa. O resultado sai de imediato e o cidadão tem a oportunidade de iniciar o tratamento, caso o diagnóstico seja positivo. Nesta segunda-feira (31), A Sesau realizou a 21ª edição do Drive-Thru, ocorrido na zona Leste da Capital.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
É importante ressaltar que, desde o início do cenário pandêmico no Estado, o Governo de Rondônia vem reforçando constantemente a importância do uso das medidas preventivas, por intermédio dos protocolos de saúde sanitária, como lavar bem as mãos com água e sabão, usar máscara e manter o distanciamento social.
No primeiro momento, a população correspondeu às orientações por parte dos órgãos. Porém o cenário foi mudando e com ele o avanço da doença, registrando mais de 800 casos no dia 6 de junho de 2020. Este resultado gerou o anúncio do primeiro isolamento social restritivo.
Pelos dados registrados no Portal de Transparência da Saúde https://covid19.sesau.ro.gov.br/ , página eletrônica disponível para qualquer cidadão, é possível notar a oscilação de casos confirmados em Rondônia até o momento.
CONSCIÊNCIA
Diante de um cenário ainda preocupante, uma vez que a pandemia não acabou, Rondônia tem conseguido se manter estável, tendo uma baixa considerável nos casos positivados e na redução do número de óbitos. Contudo, a luta continua.
É por esse motivo, que o Governo do Estado de Rondônia segue com a publicação de decretos, visando frear a proliferação do vírus.
Mas, lamentavelmente, uma parte da população ainda insiste em andar na contramão das determinações estipuladas no atual decreto estadual. Esse triste cenário, pode ser analisado nas operações de fiscalização, lideradas pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) e organizadas, estrategicamente, pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM), desde dezembro do ano passado.
As ações antiaglomerações e fiscalização de cumprimento aos decretos já publicados resultam, até o momento, em mais de nove mil intervenções aplicadas. No total, foram desencadeadas nove operações, denominadas: “Fase 3”; “3ª Onda”; “Decreto”; “Consciência”; “Restrição”; “Alerta”; “Emergência”; “Urgência” e a atual: “Prevenção”.
VACINA
Em janeiro deste ano, Rondônia passou a ganhar reforço no enfrentamento à covid-19 com a chegada da primeira remessa de vacinas, de quase 50 mil doses, encaminhadas pelo Ministério da Saúde (MS).
A primeira remessa dos imunizantes foi transportada em caminhão frigorífico para a Central Estadual de Rede de Frio, em Porto Velho, e em seguida feita a distribuição para os polos regionais. Esses, por sua vez, são incumbidos de fazer a distribuição aos seus municípios de abrangência, alcançando assim, os 52 municípios do Estado. A carga contou com um forte aparato de escolta de segurança.
Desde então, o Estado tem recebido, semanalmente, remessas de vacinas contra a covid-19, imunizando cada público alvo, conforme orientado pelo Plano Nacional de Imunização do Governo Federal (PNI). Na última quarta-feira (26), o Poder Executivo recebeu a 26ª remessa dos imunizantes, totalizando, até o momento, 527.758 doses já recebidas. Toda remessa é levada para a Central Estadual de Rede de Frio e, posteriormente, encaminhadas para os polos regionais.
É importante destacar que, o processo de aplicação da vacina é feito pela prefeitura de cada município. A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) tem ressaltado a responsabilidade dos gestores municipais quanto ao cumprimento do público alvo e protocolos estabelecidos no Programa Nacional de Operacionalização (PNO) da vacina.
Para especialistas médicos a vacina é uma aliada no enfrentamento ao coronavírus, porém, destacam que a conscientização por parte da população é de grande importância, principalmente com o surgimento de diversas variantes, com fluxo de contágio ainda maior. O Governo de Rondônia tem mantido as ações para minimizar os impactos tanto na saúde humana, quanto na saúde da economia.