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A devastação em imagens: famílias baianas vivem drama após temporais

Em Itabuna, espaços públicos, como viadutos, passaram a funcionar como moradia improvisada. Famílias cobram apoio do governo

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METRÓPOLES

Itabuna (BA) – Sobrou um rastro de destruição após os temporais que atingiram o sul da Bahia na virada do ano. Apesar da diminuição das pancadas de chuva, os estragos afetam a vida de um sem-número de famílias. Muitas ainda não sabem como reconstruir a vida.

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Em Itabuna, cidade distante 435 quilômetros de Salvador e uma das mais afetadas pelas chuvas, os próprios habitantes trabalham na reconstrução do município. Lá, a cheia do Rio Cachoeira, o maior da região e que corta toda o município, chegou a sete metros. Cinco das seis comportas da barragem do aquífero foram abertas.

Casas não resistiram à força da água. Ruas ficaram submersas. Histórias de vida se perderam. É o que aconteceu com a dona de casa Poliana Cardoso, de 26 anos.

Enchente em Itabuna

Enchente em Itabuna

Enchente em Itabuna

Enchente em Itabuna

Enchente em Itabuna

Enchente em Itabuna

Grávida de cinco meses, ela é mãe de dois filhos e agora vive com o marido em um barracão improvisado. Depende da solidariedade, e a subsistência é garantida por meio da doação de roupas, de comida e de água.

“Perdemos tudo. Agora, moramos aqui porque, se não fosse aqui, seria debaixo do viaduto com as outras famílias que foram para lá. Aqui, nossos vizinhos moram com a gente e a gente se ajuda”, conta.

O local a que Poliana se refere é o viaduto Governador Paulo Souto. A estrutura passou a funcionar como abrigo improvisado após os temporais.

Ali, famílias inteiras tentam sobreviver à catástrofe. Ao menos 10 grupos, incluindo crianças e idosos, tentam recompor a rotina com o que sobrou. Quase nada. Alguns móveis e colchões foram resgatados após a passagem da água.

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