O anúncio do presidente eleito Lula (PT) de que a deputada federal Marina Silva (REDE) assumirá a pasta do Meio Ambiente na sua gestão que começa a partir de 01 de janeiro de 2023, já acendeu o sinal de alerta dos representantes dos setores do agronegócio em Rondônia.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o agronegócio representa um total de 21% do Produto Interno Bruto – PIB de Rondônia. Batendo recordes positivos consecutivos, o agronegócio rondoniense avançou de forma expressiva nos últimos quatro anos da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Porém, as críticas que relacionavam o avanço do agronegócio nos últimos quatro anos ao aumento do desmatamento de áreas dentro da floresta amazônica também se tornaram constantes.
O receio dos representantes do agronegócio em Rondônia é de que Marina Silva atrapalhe o andamento do setor em nome do discurso de defesa da floresta. Na última vez em que foi ministra, Marina Silva trouxe diversos empecilhos para o início das obras das usinas do rio Madeira.
Em entrevistas recentes, Marina Silva afirmou que sua intenção e sentar e negociar com o agronegócio, resta esperar os próximos movimentos da ministra.