Um cliente bem diferente, esse é o Dony, um jacaré de mais de dois metros que há cerca de cinco anos tem frequentado o restaurante da Vanderleia Passos, às margens do rio Madeira em Porto Velho. Ribeirinha, Dona Léia, como é conhecida, conta que quando viu o jacaré pela primeira vez não se assustou e com o tempo construiu uma “relação” com o bicho.
O jornal conversou com especialista que analisou o caso e alertou que a aproximação com o animal gera riscos, pois ele é um “predador de topo de cadeia”.
“Eu não gosto de ver cobra, mas o jacaré é totalmente diferente. Quando ele apareceu aqui, comecei a jogar uma carne e chamar ele pelo nome, ela saía com a cabeça para fora da água e pegava a comida”, lembra.
No perfil de uma rede social, Dona Léia mostra o Dony indo buscar a carne entre folhagens no quintal do seu restaurante. Ela conta que essa carne é o do restaurante.
“Pedaço de carne, ossos, pele de frango, tambaqui, é o que jogo pra ele. Mas costumo brincar que quem quiser doar filé, contrafilé, picanha, ele come também”, diz.
Ao jornal, Leia diz ter escolhido o nome do jacaré pelo sonoridade. Uma estrutura de madeira com mais de 2 metros de altura foi montada a pedido de Leia no local para garantir a proteção dos clientes.
“Ele não sobe. As vezes as pessoas ficam curiosas e por questão de segurança para elas e para o Dony, preferi cuidar”, fala.