Uma carta aberta enviada a imprensa rondoniense nesta sexta-feira (31) revelou um suposto desmonte da Policlínica Oswaldo Cruz por conta de ações da direção da unidade, que segundo os servidores, vem promovendo desmandos e maltratando os profissionais de saúde que atuam na unidade em detrimento aos médicos.
De responsabilidade do Governo de Rondônia, a Policlínica Oswaldo Cruz está localizada em Porto Velho, mas recebe pacientes de todas as regiões do Estado que buscam atendimento ambulatorial especializado em média e alta complexidade, isso, por conta da unidade ser referência nesse atendimento.
Pois bem, a carta não possui destinatário, porém a reportagem do JH Notícias confirmou a informação que se trata de uma carta coletiva de um grupo de servidores revoltados com medidas e tomadas pela direção da unidade.
De acordo com o relato dos servidores, a direção da policlínica cumpre a regra do ponto digital, porém, os médicos não precisam seguir a regra e mesmo com todo os outros trabalhadores tendo recolhido suas folhas de ponto para apenas registar presença com a digital, os médicos seguem marcando ponto à moda antiga.
Policlínica Oswaldo Cruz fica em Porto Velho/RO
Outra demanda exposta é a necessidade de que a policlínica Oswaldo Cruz passe por uma reavaliação de seu regimento interno, para definir os atendimentos. Os trabalhos dessa unidade não foram contemplados com o PCCR do Governo, uma vez que o local não atende em padrão de plantão.
Entre os abusos relatados pelos servidores é o de que a direção vem obrigando enfermeiros a realizarem atividades de manutenção, sempre obrigados a ficarem responsáveis por chaves, materiais de trabalho entre outras coisas. Eles ainda alegam que a policlínica não possui um gerente de enfermagem atuando entre os profissionais.
“Gostaríamos que, por favor nos socorram desse desmonte que está acontecendo na unidade, pois vários servidores já adoeceram e continuam adoecendo, pois, a unidade se tornou um ambiente tóxico para se trabalhar. Nós servidores passamos por uma pandemia, onde tivemos que conviver, com medo, dor e muito sofrimento, ficamos com várias sequelas, principalmente precisando de ajuda psicológica, com tudo isso passamos a conviver perseguição por parte desta senhora, que a colocaram lá pensando que iria contribuir com a unidade e com servidores e que vivenciando é esse desmonte e perseguição”, diz um trecho da carta.