Publicidade

ESPAÇO ABERTO – Transgênero em propaganda de cerveja gera reações

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

Por

EFEITO

Publicidade

A Bud Light, cerveja mais vendida dos Estados Unidos, vem sofrendo um boicote de consumidores após usar uma influenciadora transgênero em publicidade nas redes sociais.

EMPRESA

A Budweiser é uma marca da AB InBev, que tem os brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles entre seus controladores.

PROPAGANDA

No mês passado, a influenciadora Dylan Mulvaney, que acumula milhões de seguidores em suas redes sociais, publicou um vídeo de publicidade com a marca, em que mostra as cervejas que recebeu contendo o desenho do seu próprio rosto estampado na lata.

COMEMORAÇÃO

A cerveja que Dylan foi presenteada é parte de uma ação comemorativa para celebrar um ano em que ela se declarou uma mulher trans.

CAUSA

Após a publicação do vídeo, grupos conservadores organizaram uma campanha de boicote, acusando a cerveja de patrocinar pautas transgênero, de “zombar” de mulheres e de expor crianças à sexualidade.

CAUSA 2

O músico Kid Rock publicou um vídeo nas suas redes sociais portando um fuzil semiautomático e metralhando caixas de cerveja. Famosos influenciadores de direita também aderiram ao boicote.

CAUSA 3

Segundo informações da mídia local, uma fábrica da empresa em Los Angeles sofreu uma ameaça de bomba após a veiculação da campanha com Dylan.

PREJUÍZO

Com o boicote, que provocou uma queda de 17% nas vendas do produto, e várias críticas à empresa, as ações da marca caíram 5% e mudanças no quadro de colaboradores de marketing foram anunciadas.

DEMISSÃO

Entre outras mudanças, o vice-presidente da Anheuser-Busch Daniel Blake, que cuidava das marcas tradicionais do grupo, foi afastado.

PATROCINADOR

A Budweiser é patrocinadora do Superbowl , UFC, Copa do Mundo, Liga Inglesa de futebol masculino e sua estratégia de comunicação é voltada e identificada com o público masculino.

JUSTIFICATIVA

A imprensa americana pontuou que as reações são originadas de grupos conservadores dos EUA, no entanto as manifestações independentes procuram deixar claro que existe diferença entre respeitar e aceitar.

AÇÃO

O Ministério Público de Rondônia, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim e do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA), ingressou com Ação Civil Pública (ACP) para a dissolução compulsória de uma Associação de Produtores.

ACEITE

O pedido foi acolhido na última terça-feira (2/5) pelo Poder Judiciário, que determinou a suspensão imediata das atividades da associação.

CONSEQUÊNCIAS

A Ação Civil Pública foi ajuizada após comprovados flagrantes de danos ambientais provocados pela associação no interior do Parque Estadual de Guajará-Mirim e sua Zona de Amortecimento, chamada de “Bico do Parque”, ambos localizados nos municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim.

CAMPANHA

A  Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia – Idaron, iniciou nesta semana a primeira etapa da campanha de declaração obrigatória de rebanhos. Os produtores terão até o dia 31 de maio para fazer a declaração, lembrando que podem declarar pela internet no site da Agência ou nas Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal – Ulsav.

PROCEDIMENTO

O  processo de declaração é muito simples pela internet, e a senha usada para a emissão de ‘e-GTA’ é a mesma utilizada para fazer a declaração dos rebanhos. Quem ainda não efetivou login e senha para acesso ao sistema da Idaron, basta entrar no site da Agência, pelo computador ou celular, e cadastrar a senha.

OBSERVAÇÃO

A  emissão da Guia de Trânsito Animal – GTA está vinculada à declaração de rebanhos, ou seja, o produtor só poderá emitir o documento depois que regularizar o rebanho junto à Idaron.

ANTECIPAÇÃO

Embora o produtor tenha 30 dias para fazer a declaração dos rebanhos, ele não deve deixar a declaração para última hora, para evitar sobrecarga no sistema e imprevistos em relação às filas e dificuldades na liberação de GTAs.

MENOS VOOS

O deputado estadual Ezequiel Neiva (UB) alertou sobre um grave problema que vem acontecendo no interior do Estado, a suspensão dos voos da Azul nas cidades de Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena.

LIMITADOS

Os voos da Azul só estão acontecendo de terça à sexta, o que de acordo com o deputado estaria trazendo prejuízo para as regiões, já que esses voos costumam sair lotados dos aeroportos dessas cidades.

CONVERSA

A comissão de finanças da Assembleia Legislativa de Rondônia – ALE/RO deverá convidar o secretário estadual de finanças para buscarem um ajuste com a empresa Azul para que os voos sejam restabelecidos.

CÁLCULO

Uma das medidas seria a redução do imposto da aviação que atualmente ultrapassa os 4% em Rondônia, além de subsídios para manter os voos. Essas são alternativas que poderiam resolver a questão.

OUTRO LADO

A justificativa da empresa Azul é justamente o preço dos combustíveis da aviação. O gasto para manter as rotas estaria fora da capacidade da empresa.

Publicidade
Publicidade

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.