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Polícia Ambiental investiga caso de possível incentivo à matança de animal silvestre no IFRO

Segundo o Boletim de Ocorrência, os estudantes, todos menores de idade, teriam publicado vídeos nas redes sociais mostrando-os desferindo golpes violentos contra o animal.

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No dia 02 de junho, a Polícia Militar Ambiental de Vilhena registrou um Boletim de Ocorrência que revela detalhes alarmantes de um possível crime ambiental ocorrido dentro do campus do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) em Colorado do Oeste. A investigação teve início em 24 de abril deste ano.

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De acordo com o relato policial, um professor da instituição teria incentivado seus alunos do 1º ano do curso técnico em agropecuária a matar um tatu da espécie “peba”, alegando que o animal estava prejudicando as galinhas criadas no campus, que ocupa uma área de aproximadamente 100 hectares.

Segundo o Boletim de Ocorrência, os estudantes, todos menores de idade, teriam publicado vídeos nas redes sociais mostrando-os desferindo golpes violentos contra o animal. O jornal teve acesso a essas imagens, bem como a outras que mostram a tentativa de captura do tatu, que estava escondido sob o galinheiro.

Ao receber a denúncia com os vídeos e informações, o Batalhão Ambiental tentou entrar em contato com o professor acusado, mas não conseguiu localizá-lo por telefone, o que levou os militares a irem até sua residência em Colorado do Oeste.

Ao confrontar o educador com as acusações, ele alegou que a intenção não era matar o animal, mas sim capturá-lo. Disse ainda que a morte ocorreu acidentalmente, enquanto tentava afastar o tatu do local. Segundo o professor, o animal teria comido 12 galinhas, algo que ele desconhecia ser uma prática comum dessa espécie.

O professor explicou que após a morte das aves, o tatu permaneceu escondido sob o galinheiro e que, ao utilizar uma alavanca para removê-lo, acabou atingindo o animal acidentalmente. Ao perceber que o tatu estava morto, ele foi retirado e colocado em outro local para evitar o mau cheiro.

Porém, imagens gravadas pelo circuito interno de câmeras do IFRO mostram os estudantes agredindo o tatu com golpes diante do professor, que presencia a cena. O site teve acesso a esses vídeos.

Até o momento, a reportagem não conseguiu contato com a direção do IFRO para obter um posicionamento oficial sobre o ocorrido. O professor denunciado, cuja identidade está preservada, também terá a oportunidade de apresentar sua versão, caso deseje se manifestar.

O caso está sob investigação e a Polícia Ambiental buscará esclarecer os detalhes dessa situação preocupante, na qual a vida de um animal silvestre foi perdida e a conduta do professor e dos alunos está sendo questionada.

*Com informações Folha do Sul Online

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