Nesta última sexta-feira (4), a Câmara dos Deputados prorrogou até 2031 o prazo de obrigatoriedade de as salas de cinema do país exibirem produções nacionais. Conhecido como “cota de telas”, essa Lei fomenta o setor e garante visibilidade aos artistas brasileiros.
A aprovação dessa prorrogação através de um Projeto de Lei contou com o apoio expressivo dos congressistas com 301 votos favoráveis e apenas 15 contrários, porém, 59 deputados tentaram obstruir a votação.
Entre esses parlamentares que se posicionaram contra o projeto que fomenta o cinema nacional estão dois rondonienses, Coronel Chrisóstomo (PL) e Silvia Cristina (PL).
A obstrução é uma ferramenta utilizada pelos deputados na tentativa de barrar a votação de um projeto.
Com essa posição Crisóstomo e Cristina se colocaram do lado oposto aos produtores de conteúdo audiovisual no país, que costumeiramente tem as portas fechadas para a exibição de seus trabalhos em detrimento à filmes de orçamentos milionários de Hollywood.
Votaram a favor do projeto que valoriza o cinema nacional os deputados rondonienses Cristiane Lopes (UNIÃO), Lebrão (UNIÃO), Maurício Carvalho (UNIÃO) e Thiago Flores (MDB). Os deputados Fernando Máximo (UNIÃO) e Lúcio Mosquini (MDB) não participaram da votação.
