FECHOU
O candidato a prefeito Célio Lopes, do PDT, ao lado de sua vice, pastora Cila, anunciou apoio para à candidatura de Mariana Carvalho no segundo turno das eleições deste ano, que acontece no próximo dia 27.
COLOCAÇÃO
Célio fez uma campanha sem agressões e foi uma surpresa na disputa, chegado na terceira colocação, ele obteve 11,70% dos votos válidos no primeiro turno. O pedetista fez 29 mil 108 votos.
CHANCELA
A decisão de Célio Lopes, que foi aprovada pelas executivas municipal e estadual do PDT, reflete a convicção de que a proposta de Mariana Carvalho é a que melhor se alinha com suas propostas.
COMPROMISSO
Além disso, a candidata Mariana Carvalho se comprometeu a incorporar em seu plano de governo algumas propostas apresentadas por Célio Lopes, como o programa Saúde de Portas Abertas, que prevê o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde até a meia noite.
COMPROMISSO 2
Também implantará o programa Bom Começo, que prevê a distribuição de lotes nos assentamentos orientados, educação de tempo integral, com a construção de creches nas comunidades mais carentes e os programas de inclusão social e de pessoas com deficiência.
EXPLICAÇÃO
Célio Lopes destacou que, embora Mariana Carvalho seja uma opção conservadora, ela se mostra como uma alternativa mais segura e confiável para a população de Porto Velho.
PODEMOS
Já o candidato Léo Moraes terá o apoio do deputado federal Fernando Máximo, União Brasil. O parlamentar fechou com Moraes e já está nas ruas pedindo votos e tirando muitas fotos.
PARTIDO
O União Brasil está fechado com Mariana Carvalho, mas Fernando Máximo ignorou o que foi acertado pela Executiva Estadual. A atitude foi interpretada como uma clara retaliação ao fato do nome de Fernando ter sido vetado na escolha para disputar a prefeitura.
PARTIDO 2
É claro que essa postura já sepulta à vaga de deputado federal para Fernando Máximo na próxima eleição. Ele terá que procurar um novo partido, coisa que, com certeza, já começará a ocorrer depois do pleito do dia 27.
FORA
Quem também está com a vida política complicada é o ex-governador Ivo Cassol. Na última sexta-feira (11), o Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça de Rondônia publicou o acórdão que confirma sua condenação, tornando-o inelegível por mais oito anos.
ARTICULAÇÃO
Cassol, que vinha se movimentando para lançar sua candidatura ao governo em 2026, agora só poderá concorrer a cargos públicos em 2034.
UNANIMIDADE
A decisão unânime foi tomada pelo pleno do TJRO em resposta a um recurso do ex-governador, que havia sido condenado em ação movida pelo Ministério Público de Rondônia e o Município de Rolim de Moura.
CRIME
A condenação envolve o favorecimento de uma empresa de familiares durante o período em que Cassol era prefeito de Rolim de Moura. Além da perda dos direitos políticos, a sentença impõe ao ex-governador uma multa, além da proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios fiscais ou creditícios.
“ACERTO”
As conversas moles da política, davam conta sobre um possível acordo com o Ministério Público que poderia reverter a inelegibilidade de Cassol. Não há uma autoridade política, sequer, que acredite nisso.
CAMINHO LIVRE
Com essa condenação, a política de Rondônia poderá ter grandes emoções em 2026. O caminho fica livre para quem já está se articulando e abre-se uma janela para possíveis novidades na disputa estadual.
HILDON CHAVES
O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, é um dos mais beneficiados com essa decisão. Todas as lideranças no entorno de Hildon apontam Cassol como uma pedra no sapato, que poderia atrapalhar as pretensões do atual prefeito da capital.
HILDON CHAVES 2
Caso consiga fazer a sucessora, Hildon Ganha argumentos e fôlego para buscar alianças pelo interior do Estado. Na capital, ele já teria um eleitorado consolidado, seria apenas questão de manutenção.
HILDON CHAVES 3
Como presidente da Associação dos Municípios Rondonienses ( AROM ), Hildon já vem participando de eventos pontuais, mas ele sabe que isso só não basta. É preciso convencer as lideranças interioranas de que seu nome tem as melhores propostas.
OPÇÕES
O problema é que no interior também estão nomes de peso na política. Gente que vem trabalhando há tempo e já conseguiu consolidar resultados.
OPÇÕES 2
Os deputados Ismael Crispin, Laerte Gomes e Cironé Deiró, mais o prefeito Adailton Fúria, de Cacoal, estão com bases fortes espalhadas por várias regiões.
OPÇÕES 3
Qualquer um desses nomes tem plenas condições de disputar o Governo de Rondônia pelo histórico de trabalho que já existe. De todos, Adailton Fúria é o único que já confirmou sua intenção de entrar na disputa em 2026.
OPINIÃO
O amigo eleitor pode ficar atento pois após o dia 27 de outubro começa uma nova eleição em Rondônia. Não acredito que o resultado do segundo turno venha impactar significativamente no que já está desenhado.
OPINIÃO 2
A única certeza é que alianças e juras eternas de amor vão ser desfeitas em breve por conta de 2026. Duvido que pelo menos uns três políticos honrem o que foi combinado, digamos, em 2020. Vamos esperar pra ver.
OPINIÃO 3
Sobre Fernando Máximo ter entrado na campanha de Léo Moraes, quem sabe o que aconteceu com ele na Igreja Universal, não se surpreende nenhum pouco com a rebeldia dele junto ao União Brasil.
OPINIÃO 4
Ainda sobre Máximo, ele tem abraçado, beijado e tirado tanta foto com eleitor, que muita gente até confunde se o candidato não é ele, em vez do Léo Moraes.