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“Não tenho medo do STF, sinto vergonha”, afirma deputado Thiago Flores por restrição de medicamentos fora da lista do SUS

A medida faz parte de uma ação do governo para conter gastos, mas, segundo o deputado, trará graves consequências para a população, especialmente para aqueles que sofrem de doenças raras.
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O deputado federal Thiago Flores (REPUBLICANOS) usou suas redes sociais para expressar sua indignação com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que restringe o acesso a medicamentos não listados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida faz parte de uma ação do governo para conter gastos, mas, segundo o deputado, trará graves consequências para a população, especialmente para aqueles que sofrem de doenças raras.

Em seu pronunciamento, Thiago classificou a decisão como “esdrúxula” e afirmou que ela vai prejudicar centenas de brasileiros que dependem da judicialização para obter medicamentos que não estão disponíveis no SUS. “São pessoas que já enfrentam dificuldades extremas e que agora terão mais um obstáculo para lutar contra doenças raras”, disse o parlamentar.

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A crítica de Thiago também foi direcionada à ministra da Saúde, Nísia Trindade, que teria comemorado a decisão do STF. Segundo o deputado, o papel da ministra deveria ser defender os direitos dos pacientes e se posicionar contra medidas que comprometam o acesso a tratamentos essenciais. “É inadmissível que a chefe da pasta da Saúde comemore uma decisão que compromete a vida de tantas pessoas”, disparou Thiago.

O deputado destacou ainda a contradição no discurso do governo sobre a contenção de gastos. “O governo tem dinheiro para pagar o orçamento do STF, que chega a um bilhão de reais por ano, mas festeja uma economia de 15 milhões, que pode salvar vidas”, afirmou Thiago. O parlamentar concluiu sua fala pedindo que o governo reveja a decisão e priorize a saúde dos brasileiros, especialmente dos mais vulneráveis.

A decisão do STF tem gerado debates acalorados, e Thiago Flores se une a um coro de críticos que acreditam que a medida representa um retrocesso no acesso à saúde no Brasil.

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