CAPITAL
O episódio ocorrido em Porto Velho, no qual um vereador decidiu “lacrar” politicamente ao impedir que funcionários de uma companhia de energia elétrica cortassem a luz de um eleitor inadimplente, escancara um problema recorrente na vida pública brasileira.
Produzido por: Inteligência artificial
BARGANHA
O uso da autoridade ou influência política para subverter a legalidade em troca de dividendos eleitorais.
MORAL DE CUECA
Trata-se de uma falsa moralidade travestida de justiça social, que desrespeita o estado de direito e põe em risco a segurança dos trabalhadores.
LEI
Casos como esse não são meramente simbólicos — eles têm consequências jurídicas e civis graves, como demonstra decisão recente da Justiça do Distrito Federal.
DECISÃO
Em sentença proferida pela juíza Joanna D’Arc Medeiros Augusto, um comerciante foi condenado a três meses de detenção, em regime aberto, por constrangimento ilegal, após impedir com ameaças que técnicos realizassem o corte de energia de seu estabelecimento por falta de pagamento.
TROCA
A pena foi substituída por medidas restritivas de direito, mas a condenação serve como alerta.
PROCESSO
Segundo os autos do processo, o acusado tentou impedir a ação da concessionária ao negar acesso ao medidor, depois tentou derrubar um dos técnicos ao empurrar a escada e iniciou um confronto físico com os trabalhadores.
POLÍCIA
O episódio terminou com a polícia acionada e risco real à integridade física dos envolvidos.
RISCO
Ainda que o corte tenha ocorrido posteriormente, o crime se consumou no momento da ameaça — como bem observou a juíza ao destacar o potencial lesivo da ação e a gravidade do cenário, dado o uso de escadas altas e equipamentos sob tensão elétrica.
IGUAIS
Ao comparar os dois episódios — o comerciante do DF e o vereador de Porto Velho — vemos que, embora um tenha agido por iniciativa pessoal e outro como autoridade pública, ambos recorreram à intimidação e à força para impedir o cumprimento de uma ordem legal.
ILESO
Mas enquanto o primeiro foi punido com o rigor da lei, o segundo pode acabar amparado pela leniência política local, alimentando a perigosa ideia de que basta um mandato para estar acima das normas e instituições.
LEGALIDADE
A energia elétrica é um serviço essencial, mas também está sujeito a regras contratuais e ao princípio da economicidade. Se há inadimplência, o corte é uma medida legal e prevista, com notificações prévias.
NORMAS
A função dos técnicos não é política nem moral — é técnica e executiva. Eles não estão lá para julgar quem merece ou não o fornecimento, mas para cumprir determinações baseadas em normas.
COMPROMETIMENTO
Portanto, ao se opor a isso com base em favoritismo político, um agente público agride não apenas os trabalhadores e suas funções, mas compromete a credibilidade do serviço público e o pacto democrático.
ESCAMBO
É uma inversão de valores que transforma a lei em moeda de troca eleitoral, e o servidor público, em instrumento de propaganda populista.
RECHAÇAR
Esse tipo de conduta precisa ser rechaçado com firmeza por instituições, sociedade e Justiça.
EXIBICIONISMO
O combate à desigualdade e à vulnerabilidade social não pode ser feito à base de afronta à legalidade, muito menos com gestos teatrais de ocasião.
JUSTIÇA
Quem quer mudar a realidade, que atue no campo das leis, proponha programas de renegociação de dívidas, pressione por tarifas justas e lute por políticas públicas duradouras — não empurre escadas nem use o mandato como escudo para ações ilegais.
DESIGUAL
Justiça social se faz com responsabilidade. Lacração, nesse caso, é só uma fachada para o desprezo às regras que deveriam valer para todos.
LIVE
O vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves, fez uma live ontem à noite que atraiu a atenção política do estado. Sérgio não poupou críticas à atitude do governador Marcos Rocha, que o demitiu ao vivo durante um programa da RemaTV – um episódio que ele classificou como “desrespeitoso” e “desnecessário”.
Imagem: Redes sociais.
LIVE 2
Na transmissão, Sérgio afirmou que sempre foi um parceiro leal do governo, trabalhando de forma alinhada e sem criar obstáculos à gestão. Porém, segundo ele, há uma clara articulação política para desestabilizá-lo e atingir sua família.
LIVE 3
“Estão tentando me destruir politicamente, mas se continuarem me atacando, eu volto às redes sociais e falo muito mais”, disparou, em tom de aviso.
LIVE 4
O vice-governador também aproveitou para confirmar que é pré-candidato ao governo em 2026 e que seguirá trabalhando para fortalecer seu nome. “Não vou recuar diante dessas manobras”, garantiu.
LIVE 5
Outro ponto de destaque foi a crítica às insinuações de que ele estaria de olho em uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Sérgio classificou os comentários como ofensivos à instituição e alertou para o risco de descredibilizar o órgão perante a população.
LIVE 6
“O Tribunal de Contas é uma instituição séria. Não se deve passar para a opinião pública que é fácil chegar à Corte de Contas por meio de barganha política. Isso é um desrespeito”, enfatizou.
LIVE 7
A live evidencia o rompimento definitivo entre o vice e o governador e sinaliza que o embate entre os dois deve ganhar novos capítulos nos próximos meses, com a pré-campanha esquentando nos bastidores. Sérgio mostrou que está disposto a subir o tom e enfrentar qualquer tentativa de isolamento político.
FRASE
Quem pensa estar acima da Lei revela apenas o medo de ser julgado como qualquer cidadão comum.