Publicidade

Marcos Rocha corre contra o tempo para montar chapa majoritária

Confira as notícias do dia, por Cícero Moura.

ACABOU A HIBERNAÇÃO
O governador Marcos Rocha vive dias de intensa articulação política. À frente da federação União Brasil–Progressistas em Rondônia, ele corre para fechar a formatação de uma chapa majoritária consistente. 

Publicidade


PRIMEIRA PESSOA
Até agora, a única certeza é sua própria candidatura à reeleição, além dos nomes da esposa e do irmão que devem disputar vagas proporcionais.


DISCRETO
Apesar dos rumores de que o vice-governador Sérgio Gonçalves poderia compor novamente ao lado de Rocha, o tema não foi tratado publicamente. 

Marise Castiel


BONDOSO
O governador limitou-se a declarar em tom de “perdão” a um jornalista que especulou sobre o rompimento, mas não confirmou se a aliança será mantida.


PM
Nos bastidores, circulam boatos de que o comandante da Polícia Militar, Régis Braguin, poderia ser lançado ao governo como alternativa dentro da estratégia da federação. 


E O PROJETO?
O problema é que o calendário eleitoral impõe prazos cada vez mais curtos, e a ausência de definições fortalece a narrativa de desorganização.


GRUPO
Rocha precisa conciliar interesses de aliados, garantir palanque competitivo e ao mesmo tempo administrar as expectativas de quem sonha com espaço em uma eventual próxima gestão. 

CLIOM


POUCO PRAZO
A corrida contra o tempo virou realidade, e cada dia perdido pesa na construção da chapa.


ESCLARECIMENTO

Em nota, o ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, negou qualquer envolvimento com o escândalo envolvendo a gestão do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do município, no ano de 2016, revelado pela Operação Caixa de Minas. 


INDEPENDÊNCIA
Segundo ele, o “órgão é totalmente independente e tem autonomia administrativa e financeira”. 


INDEPENDÊNCIA 2
Jesualdo acrescenta que as “ações são definidas pela diretoria e pelo comitê de investimento”. “Meu nome nunca foi vinculado a estes fatos ocorridos em 2016”, disse o ex-prefeito. 


SEM CITAÇÃO
A Polícia Federal não envolveu e nem chamou Jesualdo para prestar qualquer tipo de esclarecimento.


OPERAÇÃO
Caixa de Minas foi o nome da operação da Polícia Federal para apurar o prejuízo de R$ 41 milhões ao Regime de Previdência dos servidores de Ji-Paraná através da compra de títulos “podres”.


OPERAÇÃO 2
A PF informou que o trabalho seria para a coleta de provas em investigação que apura crimes envolvendo a gestão do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Município de Ji-Paraná, além dos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de capitais.


OPERAÇÃO 3
Com as investigações, foram obtidos indícios que indicaram a existência, em tese, de atos fraudulentos/temerários envolvendo investimentos realizados pelo Fundo de Previdência Social de Ji-Paraná no ano de 2016.


OPERAÇÃO 4
Na época, os prejuízos teriam sido superiores a R$ 41 milhões ao RPPS, sendo ainda constatado que parte dos valores foi revertida  como vantagens financeiras a pessoas ligadas à gestão do RPPS.


OPERAÇÃO 5
Os suspeitos  são investigados pelos crimes de gestão fraudulenta/temerária, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de capitais.


OPINIÃO
As operações da PF normalmente são muito consistentes e costumam se aprofundar nos delitos que são investigados.


OPINIÃO 2
No entanto, as  informações  sobre essa operação chamada Caixa de Minas são completamente vagas. O fato de não citar nomes já é praxe nas ações, no entanto a comunicação da PF não publicou uma única linha justificando tal ação quase 10 anos depois do ocorrido.


OPINIÃO 3
Isso já foi investigado lá atrás e os motivos eram conhecidos, mas agora o que há de novo para sustentar as investigações e, efetivamente, levar os culpados a serem responsabilizados?

FERRAMENTA


OPINIÃO 4
Outra coisa. De onde surgiu o nome do ex-prefeito e ex-deputado Jesualdo Pires como suspeito nos atos ilícitos?


OPINIÃO 5
Haver informação privilegiada em operação da PF em grandes centros como Brasília e São Paulo é uma coisa. 


OPINIÃO 6
O volume de dinheiro é inimaginável, como acabou de acontecer com o  PCC que teria em seus negócios usina de álcool, rede de postos de combustível, maquininhas de cartão, fintechs e fundo de investimentos.


OPINIÃO 7
Agora, no caso de Ji-Paraná divulgar “notícia” com um único nome pontual me parece muito estranho e lembra uma frase: às vezes a culpa é menos importante do que o barulho dela.


CRESCENDO
Uma enquete com internautas divulgada pelo Rondoniaovivo apresentou um resultado interessante e curioso. O tema segurança quase sempre coloca em evidência quem procura atuar com seriedade e discretamente.


CRESCENDO 2
Foi o caso do Secretário de Segurança, Felipe Vital. Na enquete que atingiu mais de 32 mil pessoas, ele apareceu liderando a preferência para deputado estadual, em 2026, com 39% da preferência dos internautas.


CRESCENDO 3
Vital disse ter ficado feliz com a lembrança do nome dele, mas pontuou que nesse momento o foco não é político. 

Foto: Divulgação / Assessoria


CRESCENDO 4
Ele enfatizou que segue atuando firme na Sesdec com os olhos voltados para a segurança pública. “Na hora certa eu avalio todas as possibilidades, por enquanto o trabalho é cumprir as missões delegadas pelo governador Marcos Rocha”, esclarece.   

Coimbra


FRASE
O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, enquanto que as pessoas idiotas estão cheias de certeza.

Publicidade
Publicidade

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.