A produtora Pisa Festival, conhecida por realizar festas de grande porte em Porto Velho, segue promovendo novos eventos mesmo diante de inúmeras reclamações de consumidores que ainda aguardam o ressarcimento de valores referentes ao Réveillon 2024, cancelado de última hora na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Depois de anunciar recentemente um evento temático de Halloween, a empresa agora divulgou mais uma festa: a Savage, marcada para o dia 13 de setembro. Segundo a publicação da produtora, a proposta é “reviver a melhor época da Dimple’s Dance”, com performances drag, sirene tocando, globo espelhado e trilha sonora de sucessos que marcaram gerações. Os ingressos já estão à venda pelo Sympla e via WhatsApp, com valores de R$ 30,00 (pista) e R$ 60,00 (VIP). O evento ainda promete open bar de gummy das 22h até meia-noite.
Entretanto, a novidade vem sendo recebida com revolta por parte de clientes que se consideram lesados pela Pisa Festival. Muitos relatam que até hoje não foram reembolsados pelos ingressos do Réveillon 2024. Segundo os consumidores, a empresa teria prometido prazos que nunca são cumpridos e, em alguns casos, ofereceu apenas a troca do valor pago por ingressos de outros eventos.
“Comprei os ingressos, guardei até hoje, e não vi o meu dinheiro de volta. Agora eles anunciam mais uma festa como se nada tivesse acontecido. Vou entrar com ação judicial para ser ressarcido e ainda pedir indenização por danos morais”, relatou um cliente prejudicado.
Alguns consumidores precisaram recorrer ao Procon para tentar resolver o impasse. Ainda assim, há relatos de que mesmo após outros eventos lucrativos já realizados pela produtora, o pagamento dos lesados do Réveillon não foi priorizado. “Eles disseram que dariam preferência para ressarcir determinadas pessoas, mas tudo não passou de mentira. Sempre aparece uma desculpa nova”, declarou outra cliente.
Nas redes sociais, a postura da Pisa Festival é duramente criticada. Internautas questionam como a empresa continua promovendo grandes festas, como agora a Savage, sem antes cumprir os compromissos financeiros com antigos consumidores.