Na política tudo é mutável. Os pré-candidatos de hoje podem não ser os mesmos de amanhã, e nomes que até então estavam fora do jogo entram em campo na última hora e acabam levando o título para casa. Os maiores exemplos são Marcos Rocha e Léo Moraes, eleitos em seus primeiros mandatos como surpresas durante o desenrolar do pleito.
Esse é o caso do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO), Alex Redano (REPU), que vem sendo visto como um nome forte para unir o bloco formado pelo Republicanos de Aparício Carvalho, pelo União Brasil de Marcos Rocha e pelo PP de Silvia Cristina.
Mas, para que isso se torne realidade, é necessário um grande acordo em que o vice-governador Sérgio Gonçalves siga o mesmo caminho de Daniel Pereira (Cidadania), que assumiu o comando de Rondônia para que Confúcio Moura disputasse o Senado, cumpriu seu mandato de pouco mais de oito meses e entrou para a história como ex-governador.
Com esse cenário, o caminho ficaria livre para Redano, que poderia aproximar os grupos e se tornar o cabeça de chapa em uma poderosa coligação que teria Marcos Rocha e Silvia Cristina ao Senado e uma nominata robusta para o Congresso Nacional e a ALE/RO.
A força de Redano no interior, somada aos aliados dessa possível articulação partidária, é capaz de alçá-lo à lista dos favoritos à vitória no pleito. Resta aguardar as próximas movimentações.