A recente manifestação dos caminhoneiros, que paralisou pontos de distribuição de itens básicos como alimentos e combustíveis em todo o país, colocou não apenas o presidente Michel Temer (PMDB) na berlinda com a opinião pública, os governadores, a maioria deles já pensando no pleito 2018, também são alvos de pressão para que sejam promulga leis reduzindo o valor do ICMS taxado no preço da gasolina, etanol e diesel.
Em Rondônia, o recém empossado governador Daniel Pereira (PSB) já está sendo pressionado por setores da sociedade, inclusive vereadores e deputados, para pensar em uma forma de baixar o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal – ICMS, dentro do estado.
Mobilizações populares já foram registradas durante passeatas em avenidas da capital nesta última semana, porém, Daniel Pereira vem se mostrando irredutível na sua opinião, que é contrária à redução do imposto, que atualmente circula em torno de 17% do valor do custo do combustível.
Enorme fonte de renda, o ICMS, vem sendo defendido com unhas e dentes pelas governadores, que cobram iniciativas do Governo Federal para estancar a crise, porém, nada impede o presidente Michel Temer de decretar a diminuição da cobrança desse imposto, tudo depende de como o protesto seguirá nos próximos dias.
No centro do poder executivo do estado de Rondônia, está Daniel Pereira, que poderia cortar sua folha comissionada, dentro outras economicidades, e diminuir paliativamente até o fim de seu mandato, que termina em 31 de dezembro de 2018, o preço do combustível em Rondônia, ação que certamente fortaleceria sua imagem perante a opinião pública, mas, teria de contar com um esforço financeiro enorme do estado.
Fonte: JH Notícias