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LOTADO – Perto de 100 mil sepultamentos, cemitério de Santo Antônio sofre com falta de espaço

Outro problema é uma possível contaminação do lençol freático do rio Madeira, já que os túmulos vem avançando para as proximidades de sua margem.

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Inaugurado no ano de 1975 e atualmente único espaço público onde é possível promover a abertura de novos túmulos na cidade de Porto Velho, o cemitério de Santo Antônio deverá fechar o ano de 2018 com aproximados 100 mil sepultamentos, fator que potencializa um problema que há anos vem sendo alertado, a falta de espaço para enterrar os mortos na capital de Rondônia.

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Toda a área do cemitério confere aproximadamente 400 mil metros quadrados, seu espaço está completamente tomado, as exumações de túmulos abandonados acontecendo em frequência cada vez menor. Segundo o artigo 161 do Código de Posturas do Município, a família é responsável por construir túmulo e carneira no período de um ano e em até três anos construir um jazigo, caso contrário, a ossada é exumada, etiquetada e guardada.

O ossário do cemitério tem capacidade para armazenar 35 mil ossadas e de acordo com um levantamento feito pela prefeitura neste ano, aproximadamente 10 mil túmulos estão disponíveis para esse procedimento, que é delicado e extremamente trabalhoso. Dotado de estrutura para atender as famílias durante os enterros, capela, câmeras de segurança e serviço continuo de limpeza e preservação, o cemitério encara a superlotação como o maior problema a se resolver.

Outro problema é uma possível contaminação do lençol freático do rio Madeira, já que os túmulos vem avançando para as proximidades de sua margem. A construção de um novo cemitério municipal já entrou na pauta da prefeitura há alguns anos atrás, porém até o momento nenhum estudo ou projeto foi apresentado à sociedade.

Fonte: JH Notícias

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