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“Estavam arrastando a minha pequena”, diz pai sobre crianças atacadas por cães

Polícia instaurou inquérito para investigar o caso; meninas foram atacadas por pelo menos seis cães, diz o pai
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A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o caso de duas meninas de 5 e 13 anos que foram atacadas por pelo menos seis cães em Mafra, no Planalto Norte. O caso aconteceu no dia 13 de setembro e o tutor dos animais e o pai das meninas devem prestar depoimento ainda nesta semana.

Clei Floriani Martenov, de 46 anos, pai das meninas, conta que, há duas semanas, a filha mais velha saiu para buscar a caçula na escola e, na volta, próximo ao meio-dia, as meninas foram atacadas pelos cachorros. O fato aconteceu na rua João Maria do Vale, no bairro Jardim América.

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A menina de 5 anos recebeu pelo menos oito mordidas nas região dos braços e perna, já a de 13, ficou ferida na coxa e na nádega. Martenov conta que as filhas já estavam na esquina de casa quando o ataque ocorreu. Elas foram salvas por vizinhos.

– Graças a Deus elas estão bem, as mordidas estão cicatrizando. A pequenininha, que foi mais atacada, está com bastante cicatriz. Segundo o relato do pessoal que acudiu ela lá, se eles não estivessem perto, não sei se não matava minha filha, porque eles [os cães] estavam arrastando a minha pequenininha – conta o pai.

Filha mais nova de Clei chegou a ser arrastada pelos cães, segundo testemunhas

Ataques constantes
Martenov diz que os cães são de raça indefinida e não é a primeira vez que atacam pessoas na rua. Ele afirma que o homem identificado como o tutor dos animais mora com uma idosa e, na casa, há pelo menos dez cachorros, que fogem com frequência quando o portão está aberto.

No dia do ocorrido, o pai das meninas registrou um boletim de ocorrência e as filhas passaram por exame de corpo de delito. De acordo com o delegado Wagner Meirelles, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami), no dia em que as crianças foram mordidas, foi instaurado um Termo Circunstanciado para apurar o crime de lesão corporal e também a contravenção penal de omissão na guarda de animal por parte do tutor dos cães.

– Essa não é a primeira nem a segunda vez que acontece, os cães já atacaram muitas pessoas. Vou mexer com isso aí até alguém tomar uma providência – desabafa o pai.

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