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Único ginasta de Rondônia, William Miranda fala dos desafios para competir no Troféu Gorba

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O primeiro e único ginasta de Rondônia a competir em uma competição nacional de ginástica rítmica tem nome e sobrenome: William Miranda. O atleta da equipe Estrela de Rondônia vai brigar por uma medalha no Troféu Gorba, em Salvador, na categoria juvenil, nível 2, com os aparelhos maças e fita.

William, de 14 anos, começou na modalidade aos 12 e pela primeira vez, irá participar de uma competição fora do estado.

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– Eu faço ginástica rítmica a dois anos. Eu entrei no esporte em 2017, quando umas amigas minhas me falaram do esporte e falaram que eu tinha um potencial alto e precisava ser trabalhado, foi então que eu conheci a Francimeire e a Stefanya – disse William.

Para melhorar seus movimentos e aprimorar as técnicas, William teve que se dedicar diariamente aos treinos e se adaptar a uma nova rotina.

– Na escolinha eu treinava duas vezes na semana, aí a Fran viu o meu potencial e me passou para a equipe de competição, foi quando eu comecei a treinar de segunda a sábado – explicou.
O aluno-atleta precisa conciliar os treinos da ginástica com a vida escolar. Para equilibrar os horários, William passa o dia todo na escola, local de aulas e de treinos.

– Ano passado eu estudava de manhã e treinava de tarde, esse ano passei a estudar de manhã e de tarde e treinar de noite.

O ginasta é o único menino da equipe Estrela de Rondônia. Para William, a falta de apoio desmotiva a participação de mais homens na modalidade e a falta de recursos financeiros também colabora para que muitos meninos desistam de praticar ginástica rítmica.

– Só acho que muitos não tem o mesmo apoio que eu tive para continuar, porque querendo ou não, eu escutei coisas que me deixaram muito triste. Além disso, apoio financeiro, porque as malhas são muito caras e eu estou recebendo apoio da minha equipe, mas os aparelhos são caros também, tem que fazer muita rifa e é pouco divulgado a parte dos meninos na modalidade.

Para competir em Salvador, William revelou que teve que se dedicar em arrecadar dinheiro de diversas maneiras.

-A gente fez duas rifas e quatro feijoadas durante o ano todo. A minha passagem e a passagem da minha técnica, a gente com o projeto Talentos do Futuro. O resto da equipe e a hospedam a gente não conseguiu o valor total e quando a gente voltar, a gente ainda tem que arrecadar R$ 15 mil.

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