Em confissão à polícia italiana no dia 22 de março, Davide Fontana, um bancário de 43 anos, admitiu ter matado, congelado e desmembrado em 15 pedaços o corpo de Carol Maltesi, atriz pornô de 26 anos.
O crime foi minuciosamente planejado: o homem comprou um freezer, um machado e uma serra em meados de janeiro. Depois, após uma sequência de gravações de conteúdo adulto na casa da vítima, amarrou a jovem em um poste de pole dance, colocou uma sacola em sua cabeça e começou a golpeá-la com um martelo.
Mãe de um menino de seis anos, Carol Maltesi era conhecida na indústria pornográfica como Charlotte Angie. Ela vendia filmes e fotos pornôs no OnlyFans. Fontana e Carol eram vizinhos e moravam na cidade de Rescaldina, na Região Metropolitana de Milão, mas se conheceram em um hotel em outubro de 2020, durante o pico da pandemia.
“Eu trabalhava em um banco, mas adoro fotografia. A conheci pelo Instagram e tirei algumas fotos dela de calcinha. Eu morava em Milão com minha esposa, então decidi deixá-la porque comecei a ter um relacionamento com a Carol”, explicou Fontana aos policiais.
Durante o período em que a mulher ficou desaparecida, Fontana continuou a usar o telefone da vítima para responder às mensagens que recebia. Tempos depois de cometer o crime, ele percebeu que investigadores estavam se aproximando dele e foi até a polícia para denunciar oficialmente o desaparecimento. No entanto, durante o mesmo depoimento, acabou confessando o crime.
Segundo informações de autoridades italianas, o homem a assassinou sem motivações aparentes. O corpo de Carol foi encontrado em uma montanha por um homem que caminhava pela região.
Devido à agressividade do assassinato, o corpo estava em avançado estado de decomposição, o que dificultou o trabalho de identificação da polícia. Só foi possível reconhecê-la porque a vítima tinha 15 tatuagens que foram identificadas por parentes e amigos.