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ALEGARAM NERVOSISMO – Pais torturam e matam bebê de dois meses

O médico legista constatou marcas de violência pelo corpo da criança, indicando que a morte não foi "natural".
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Um episódio de violência extrema abalou a tranquilidade da cidade de Rolim de Moura, em Rondônia, após a morte brutal de um bebê de apenas dois meses. O que era para ser um momento de luto e despedida durante o velório da criança se transformou em uma cena de horror quando os próprios pais foram conduzidos até a delegacia como suspeitos do crime.

O casal, um jovem de 20 anos e uma adolescente de 17, foi levado pelas autoridades enquanto velava o filho. Os pais confessaram à Polícia Civil que torturavam o bebê, alegando que “ficavam nervosos” quando ele chorava.

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Inicialmente, o caso foi registrado como um suposto engasgo. Os pais acionaram os serviços de emergência e afirmaram que encontraram a criança sem vida em seu berço ao acordarem, por volta das 8 horas da manhã do último sábado (11).

No entanto, uma reviravolta macabra surgiu quando o corpo do bebê foi submetido a análises. O médico legista constatou marcas de violência pelo corpo da criança, indicando que a morte não foi “natural”. As lesões incluíam ferimentos na cervical, pescoço e rosto, evidenciando sinais de asfixia.

Diante dessas suspeitas alarmantes, o delegado responsável pelo caso determinou a condução dos pais até a delegacia. O casal estava presente no velório do bebê quando os policiais chegaram, adicionando uma camada de choque e perplexidade à situação já dolorosa.

Durante o interrogatório, a adolescente confessou à polícia que torturava o filho porque “ficava nervosa” com o choro da criança durante a madrugada. Ela admitiu ter esganado o bebê e colocado a mão em sua boca para cessar o choro. O pai, por sua vez, também confessou sua participação no crime, descrevendo como colocava o dedo na boca do bebê, puxava sua língua e comprimia seu pescoço na tentativa de silenciá-lo.

O relato assustador desses atos de crueldade revela uma realidade chocante e perturbadora, deixando a comunidade local em estado de consternação e indignação. A justiça agora segue seu curso para responsabilizar os autores por esse ato bárbaro e garantir que a memória do bebê não seja apenas uma lembrança de dor, mas também um chamado para a proteção das crianças mais vulneráveis.

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