Em 2024, Rondônia se destacou negativamente no Brasil, ocupando uma posição alarmante nas taxas de estupro. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) revelam que três das cinco cidades com maiores índices de crimes sexuais estão localizadas no estado: Ariquemes, Vilhena e Porto Velho. Esse cenário coloca Rondônia em uma situação de vulnerabilidade crescente, que afeta principalmente mulheres e crianças.
🔴 Ranking Nacional de Estupros por 100 mil Habitantes (2024):
1️⃣ Boa Vista (RR): 132,7
2️⃣ Sorriso (MT): 131,9
3️⃣ Ariquemes (RO): 122,5
4️⃣ Vilhena (RO): 108,7
5️⃣ Porto Velho (RO): 108,6
Esses dados são preocupantes, pois mostram que Rondônia tem três municípios entre os cinco mais violentos do país. A situação é ainda mais alarmante quando se observa que Ji-Paraná, a quarta maior cidade do estado, ocupa a 29ª posição com uma taxa de 71,0 estupros por 100 mil habitantes.
Rondônia não está sozinha em sua vulnerabilidade. No total, quatro municípios do estado aparecem entre os 50 mais violentos do Brasil, um reflexo de um problema mais amplo na região Norte, onde o número de estupros tem crescido de forma exponencial.
A situação é ainda mais crítica quando se observa que, dos 50 municípios com as maiores taxas de estupro no Brasil, 20 estão localizados na Amazônia Legal. Esse dado coloca em evidência uma crescente onda de violência sexual, especialmente em áreas que carecem de infraestrutura de segurança pública, saúde e assistência social.
Além do agravamento da violência sexual, o estudo revela que seis capitais estaduais também figuram no ranking das cidades mais violentas do país. Porto Velho, Macapá, Boa Vista e Rio Branco estão entre os locais onde a taxa de estupros é alarmante. Isso reflete não apenas um problema de segurança pública, mas também a falta de políticas públicas eficazes para proteger as vítimas e prevenir o crime.
As vítimas desse tipo de crime são predominantemente mulheres e crianças. A falta de uma rede de apoio eficiente e a normalização de comportamentos violentos em muitas regiões contribuem para o aumento dos casos de estupro. Essa situação coloca em risco a segurança e o bem-estar de milhares de cidadãos, gerando uma sensação de insegurança e impotência nas comunidades afetadas.
É urgente que medidas efetivas sejam tomadas para combater esse grave problema. A implementação de políticas públicas focadas em prevenção, apoio às vítimas e educação de conscientização é fundamental para reverter esse cenário alarmante. A participação da sociedade civil, das autoridades locais e dos órgãos de segurança pública é crucial para garantir que os casos de estupro sejam tratados com a seriedade que exigem.