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EM VILHENA- Empresário diz que irmão matou homem após ser ameaçado e agredido

Réu teria agido em legítimo defesa e foi condenado por homicídio simples

Após a divulgação da sentença de Assuero Correa de Oliveira, condenado a 7 anos, 2 meses e 12 dias prisão no regime semiaberto, por matar com um tiro de espingarda no dia 09 de maio de 2013, Paulo Cesar Cordoval Ferreira, no Assentamento Canarinho, área rural de Vilhena, o empresário Ezequiel Correa de Oliveira, irmão do réu, entrou em contato com a reportagem do jornal e contou sua versão sobre do que teria ocorrido no dia do crime.

De acordo com Ezequiel, que é sócio-proprietário da Casa do Extinto, juntamente com Assuero, o irmão não possui passagens anteriores pela polícia e sempre viveu dentro da lei.

Porém, após vender parte de um terreno para a vítima Paulo, passou a ter problemas, uma vez que o comprador queria toda a propriedade e não somente a parte que lhe pertenciaz

Ainda segundo Ezequiel, no dia do crime, Paulo foi até a propriedade de Assuero, onde ele iniciava uma obra e em posse de uma espingarda, o ameaçou afirmando que voltaria para matá-lo.
Cumprindo o que havia prometido, Paulo retornou mais tarde e apontou a espingarda para Assuero, que entrou em luta corporal com ele, lhe tomando a arma de fogo.

“Mesmo desarmando o Paulo, o Assuero não atirou e ainda foi agredido com um pedaço de madeira, quase tendo a perna quebrada”, afirmou Ezequiel.

Mesmo muito machucado, Assuero teria se mantido calmo, mas Paulo, que estava com mais três comparsas, foi até o veículo no qual chegou ao local e se apossou de um revólver, momento em que o réu não teve outra escolha a não ser atirar primeiro.

Após matar Paulo com um único disparo, que segundo o irmão, foi em legitima defesa, Assuero fugiu e passou um bom tempo na Bolívia, retornando este ano, quando foi capturado pela Polícia Rodoviária Federal(PRF).
Perguntado sobre o motivo pelo qual o irmão fugiu, Ezequiel afirmou que na época Assuero não conhecia seus direitos e se deixou levar por conselhos de pessoas que lhe amedrontaram, afirmando que se ele ficasse no município, poderia sofrer retaliações.

Afirmando ter ciência de que Assuero deveria ter se apresentado ao invés de ter fugido, Ezequiel garantiu que ele irá cumprir com todas as imposições legais para não ter problemas no cumprimento da pena, pois tudo o que mais deseja, é pagar o que deve à justiça, mesmo nunca tendo a intenção de tirar a vida de Paulo.

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