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Em desespero, Léo Moraes tenta usar estrutura da Polícia Civil para intimidar coordenadores da campanha de Mariana Carvalho

Para criar falsa narrativa de compra de votos, Léo tenta intimidar campanha de Mariana com denúncias vazias na PF e armaram uma operação para ocorrer na manhã desta sexta-feira com denúncias falsas
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Em desespero com a possível derrota, o candidato Léo Moraes decidiu lançar mão de um velho artifício: Usar a influência que possui na Polícia Civil e utilizar a estrutura policial a seu favor, intimidando os coordenadores da campanha de Mariana Carvalho.

A busca desesperada de Léo Moraes é para criar uma falsa narrativa de que estaria ocorrendo uma compra de votos por parte da candidata. Para isso, ele estaria pressionando apoiadores dentro da força policial para que realizem operações e abordagens contra lideranças que estão coordenando a campanha de Mariana.

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A pedido de Léo Morais e de seu advogado e coordenador geral de campanha, Oscar Netto, circulou na cidade uma informação de que uma grande operação da Polícia estaria para ocorrer nesta sexta-feira (25), tendo como alvo coordenadores de campanha de Mariana, numa tentativa de intimidar, criminalizar e jogar a opinião pública contra a candidata.

Netto teria comentado com mais de uma fonte que na manhã desta sexta-feira, uma operação policial estava montada tendo como alvo os coordenadores de campanha de Mariana Carvalho.

É bom registrar que o pai de Léo Moraes, Paulo Moraes, foi delegado da Polícia Civil no estado, secretário estadual de Segurança Pública e deputado estadual, com histórico de utilizar a categoria nas eleições. Ou seja, o modus operandi está se repetindo.

A mãe de Léo, Sandra Moraes, foi vereadora em Porto Velho e teve o registro de candidatura cassado por compra de votos. Em 2014 o próprio Léo Moraes foi processado numa ação de Investigação Judicial Eleitoral n. 1784-06.2014.6.22.0000, que lhe acusava e Antônio Garção Sobral Neto, na época presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Rondônia – SINDEPRO, da prática de abuso do poder econômico e captação ilícita de recursos nas eleições gerais de 2014. Portanto, o próprio Leo Moraes foi processado pelo Ministério Público Eleitoral acusado de utilizar a estrutura do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil em sua candidatura a deputado estadual, sendo a representação julgada improcedente por maioria no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, com dois votos de juízes para sua condenação.

Forjando provas

Nesta quinta-feira (24), a campanha de Léo Moraes promoveu mais uma tentativa de forjar uma acusação falsa contra a campanha de Mariana. O fiel escudeiro Oscar Netto fez a denúncia de que estaria havendo ações para a compra de votos, por parte de coordenadores de Mariana. Netto denunciou que o coordenador Diego Muniz estaria com dinheiro vivo para a compra de votos, em seu escritório.

De maneira sorrateira e ardilosa, o próprio Oscar Netto após a fazer a falsa denúncia, foi com seu carro até as imediações do escritório de Muniz e ficou esperando a abordagem policial, para filmar e tentar lucrar politicamente com lançando vídeo e criar uma narrativa mentirosa. As imagens da câmera de segurança flagraram o veículo do zeloso escudeiro de Léo Moraes.

As denúncias têm o objetivo de intimidar a campanha de Mariana nesta reta final, buscando criar uma falsa narrativa para prejudicar a sua candidatura. Essas denúncias têm o objetivo de atrair a Polícia Federal para as abordagens, uma vez que a polícia civil não tem competência eleitoral.

Como planejado por Oscar, Diego Muniz foi abordado por uma equipe da PF, que não encontrou nada de ilícito com ele ou dentro do veículo conforme consta no termo de declaração Nº 4488946/2024.

Denúncias

Diego Muniz relatou em depoimento na Polícia Federal que, nos últimos dias, ele e a sua equipe receberam informações de supostas operações da Polícia Civil contra ele e outros coordenadores.
Muniz contou aos polícias federais que nesta quinta-feira, por volta do meio-dia, observou da sacada de seu escritório que o carro de Oscar Netto, coordenador da campanha de Léo Moraes, estava circulando e depois parou nas imediações.

Após sair do escritório, Diego Muniz foi abordado pela equipe da PF, que procedeu buscas no veículo e nada de ilícito foi encontrado. Nenhum valor foi encontrado, mas mesmo assim Diego relatou o ocorrido visando dar ciência ao Delegado da Federal o modo de agir da campanha do candidato.

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