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ESCUDO DE CINZAS – Polícia Civil deflagra operação contra crimes ambientais em Rondônia

Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão domiciliar, além de 20 medidas cautelares que proíbem os suspeitos de acessar qualquer unidade de conservação no estado
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Na manhã desta quinta-feira (03), a Polícia Civil de Rondônia, por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO-II), deflagrou a “Operação Escudo de Cinzas – Fase Manilkara”. O objetivo foi desmantelar uma organização criminosa envolvida em uma série de crimes ambientais, especialmente relacionados à extração ilegal de madeira.

A ação contou com o apoio de diversos órgãos, incluindo a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), o Exército Brasileiro, a Polícia Técnico-Científica (Politec) e o Ministério Público de São Francisco do Guaporé. Juntos, mais de 100 agentes de segurança participaram da operação.

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Durante a operação, foram apreendidos vários caminhões utilizados no transporte ilegal de madeira, além de uma grande quantidade de madeira extraída de áreas protegidas. O valor total das apreensões ainda está sendo calculado pelas autoridades.

Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão domiciliar, além de 20 medidas cautelares que proíbem os suspeitos de acessar qualquer unidade de conservação no estado. As ações ocorreram nos municípios de Cacoal, Espigão do Oeste, São Francisco do Guaporé e Costa Marques, áreas conhecidas pela exploração ilegal de recursos naturais.

O Delegado-Geral da Polícia Civil de Rondônia, Dr. Samir Fouad Abboud, ressaltou a relevância da operação: “A Operação Escudo de Cinzas – Fase Manilkara se destaca não apenas pela sua magnitude, mas também pela eficácia da cooperação entre diferentes órgãos de segurança e ambientais. Estabelecemos um novo padrão no combate aos crimes ambientais no Estado de Rondônia e, potencialmente, em toda a região amazônica.”

A operação é um marco importante na luta contra a degradação ambiental e representa um avanço no combate a organizações criminosas que atuam ilegalmente na Amazônia. A Polícia Civil segue empenhada em novas fases da investigação, buscando desarticular por completo as redes envolvidas nesses crimes.

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