Entre os dias 15 e 19 de setembro, a Polícia Federal (PF) em Rondônia deflagrou a Operação Leviatã, uma ação coordenada para combater o garimpo ilegal no Rio Madeira, uma das áreas mais afetadas por atividades ilícitas de extração de ouro na região amazônica. A operação contou com a colaboração de diversos órgãos de segurança e fiscalização, incluindo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Força Nacional de Segurança Pública, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (SEDAM/RO).
O objetivo da operação foi desarticular o garimpo ilegal, que tem causado grandes danos ambientais e sociais na região, principalmente pela poluição dos rios e pela exploração de trabalhadores em condições precárias. Durante os cinco dias de ação, 138 embarcações utilizadas para a extração clandestina de ouro foram destruídas, resultando em um prejuízo estimado de mais de R$ 30 milhões ao garimpo ilegal.
Além das forças policiais, a operação contou com a participação de servidores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que tomaram providências para garantir os direitos dos trabalhadores encontrados nas balsas, muitos dos quais estavam submetidos a condições de trabalho desumanas e sem nenhuma garantia de segurança.
A Operação Leviatã foi realizada em conjunto com a Operação Boiúna e coordenada pelo Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia), com o objetivo de combater a exploração ilegal de recursos naturais na região amazônica, que afeta tanto o meio ambiente quanto as populações locais. A ação resultou na inutilização de mais de 270 embarcações entre as cidades de Humaitá e Manicoré, no estado do Amazonas.
O combate ao garimpo ilegal continua sendo uma das principais frentes de atuação do governo federal, que, por meio de ações integradas, busca reverter os danos ambientais e sociais causados por essas atividades ilegais.