Na noite de domingo (23), um vigilante armado que trabalha na Escola Estadual Genival Nunes, em Vilhena, agiu de forma corajosa ao perceber um rapaz em atitude suspeita nas proximidades do estabelecimento. Utilizando o sistema de videomonitoramento, o vigilante notou que o jovem havia pulado o muro da escola e se aproximado dos armários.
Agindo rapidamente, o vigilante se dirigiu até o local onde o intruso estava e deu ordem de parada, exigindo que o rapaz se deitasse no chão. No entanto, o invasor sacou uma arma, ameaçando o vigia, que reagiu prontamente e efetuou um disparo contra o autor da ameaça.
Vestido com roupa preta e com uma máscara do tipo balaclava, o suspeito conseguiu pular o muro novamente e fugir do local. A Polícia Militar foi acionada e realizou buscas nas imediações da escola para tentar localizar o indivíduo. Paralelamente, o Núcleo de Inteligência também entrou no caso e observou dois jovens em frente a uma casa próxima à escola invadida.
Enquanto os policiais observavam os dois rapazes, um terceiro indivíduo pulou o muro da propriedade. Após averiguação, foi confirmado que esse rapaz era neto da proprietária e estava lá apenas para buscar um perfume.
Enquanto a situação se desenrolava, um dos policiais envolvidos recebeu informações de que um adolescente com ferimento de bala na perna estava na praça da Avenida 30. A guarnição reforço se dirigiu ao local indicado e abordou o jovem baleado, que confessou ter invadido a escola para fazer “uma fita”. Ele relatou que entregou a arma utilizada no crime a uma pessoa, cujo apelido foi fornecido aos militares durante o interrogatório.
O adolescente ferido foi encaminhado ao hospital, onde inicialmente deu um nome falso. Após identificá-lo corretamente, os policiais o apresentaram na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), onde foi registrada a ocorrência. Um dos rapazes que estavam em frente à casa da avó do suspeito também foi levado para prestar esclarecimentos às autoridades. A ação do vigilante e a rápida atuação das forças de segurança contribuíram para evitar um possível incidente mais grave na escola.
Excelente ato de bravura do colega vigilante, aplicou o que aprendeu em sua formação, agir com probidade.
Só o amigo escritor que cometeu um pequeno erro em sua publicação, ao relatar que: o invasor sacou uma arma, ameaçando o VIGIA. Somos vigilantes, passamos por um extenso curso de formação e treinamentos para que possamos atuar da melhor forma possível e tentar inibir a criminalidade em diversos estabelecimentos públicos e privados. Não estou querendo aqui com isso, chamar a atenção do escritor, apenas, que em seus próximos relatos, não confunda seus leitores e também não se confunda quando seu artigo se tratar desta tão sofrida categoria de Vigilantes!
Grato pela compreensão.