SUBIU
A decisão de aumentar de 513 para 531 o número de deputados federais no Brasil é, no mínimo, um escárnio com o cidadão que paga impostos e ouve diariamente discursos sobre responsabilidade fiscal e necessidade de conter gastos públicos.
ECONOMIA
Em um momento em que o país enfrenta dificuldades econômicas, déficits nas contas e um clamor social por mais eficiência e menos desperdício, a criação de 18 novas cadeiras no Congresso é uma afronta direta à lógica, à moralidade administrativa e ao bom senso.
JUSTIFICATIVA
O argumento do presidente da Câmara, Hugo Motta ( REPUBLICANOS), de que haverá cortes em outras áreas para bancar os novos mandatos, é no mínimo cínico.
RAZÃO
Se é possível economizar, por que não manter a economia? Por que não usar esses recursos em áreas que realmente fazem falta — como saúde, educação, segurança pública ou infraestrutura?
INCHAÇO
Em vez disso, opta-se por inflar ainda mais uma estrutura já inchada, com benefícios, verbas, assessores e regalias que custam milhões aos cofres públicos.
ZERO VANTAGEM
É importante lembrar que a população brasileira não verá absolutamente nenhum benefício prático com esse aumento.
SÓ DESPESA
Mais deputados não significam melhor representação, mais projetos úteis ou maior eficiência legislativa. Pelo contrário, significa mais cargos, mais gastos, mais privilégios, e possivelmente mais escândalos.
DISFARCE
Essa medida, disfarçada de “ajuste técnico” para atender à proporcionalidade populacional dos estados, é na verdade mais um passo na consolidação de Brasília como uma ilha de interesses próprios, distante das urgências reais do povo brasileiro.
OPÇÃO ERRADA
Em vez de enxugar a máquina e torná-la mais funcional, escolhe-se alimentar um sistema que já custa caro demais e entrega de menos.
CIDADÃO
A conta, como sempre, vai para o contribuinte — que segue esperando por hospitais decentes, escolas estruturadas, estradas transitáveis e uma política que pense no país antes de pensar em si mesma.
SANTO DE CASA
O aumento para 531 deputados é, antes de tudo, uma demonstração clara de que a prioridade do Congresso não é o povo. É o próprio Congresso.
INTERIOR
A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Rondônia realizou, nesta semana, a última audiência pública de 2025 para discutir o Zoneamento Socioeconômico Ecológico (ZSEE) do estado.
FINAL
O evento marcou o encerramento de uma série de reuniões que percorreram várias regiões de Rondônia com o objetivo de ouvir produtores rurais, ambientalistas, pesquisadores e representantes do setor público.
SOLUÇÃO
A expectativa agora se volta à consolidação de uma legislação forte, equilibrada e que não penalize injustamente quem vive e trabalha no campo.
CORREÇÃO
Durante a audiência, ficou claro o desejo de se corrigir distorções históricas que afetaram diretamente pequenos produtores e comunidades tradicionais.
VILÕES
O debate girou em torno da busca por um zoneamento que respeite o meio ambiente sem transformar quem produz em inimigo da natureza.
ESTUDOS
Os parlamentares reforçaram que o novo ZSEE deve levar em conta critérios técnicos, sociais e econômicos, considerando as diferentes realidades de cada região do estado.
OUTRA DISCUSSÃO
No mesmo dia, a sessão itinerante da Assembleia em Machadinho do Oeste, ganhou destaque com a retomada das discussões sobre a CPI das Reservas Ambientais.
CPI
A comissão parlamentar de inquérito foi criada para investigar possíveis irregularidades na criação de áreas de preservação ambiental durante gestões anteriores, especialmente no governo de Confúcio Moura.
IMPOSIÇÃO
À época, foram instituídas 11 unidades de conservação sem a devida consulta popular e sem estudos que avaliassem o impacto direto na vida de centenas de famílias que já ocupavam ou produziam nas áreas transformadas em reservas.
INJUSTIÇAS
Os parlamentares que compõem a CPI foram enfáticos em dizer que o objetivo não é eliminar as reservas ambientais, mas sim corrigir excessos, erros técnicos e injustiças cometidas.
EXPULSOS
Muitas dessas unidades foram delimitadas sobre propriedades com documentação regular, expulsando produtores sem indenização adequada e criando um passivo social que até hoje não foi resolvido.
MESMO FOCO
O cruzamento das agendas — a conclusão das audiências sobre o ZSEE e o avanço da CPI das Reservas — evidencia o momento crucial que Rondônia atravessa.
POSIÇÃO
O estado tenta se reposicionar como referência em conciliação entre produção e preservação, ajustando erros do passado e construindo um novo marco legal que promova segurança jurídica, sustentabilidade ambiental e justiça social no campo.
BASE
A expectativa é que os relatórios finais da CPI e do Zoneamento sirvam de base para decisões futuras mais equilibradas, que não criminalizem o produtor, mas também não negligenciem a proteção dos recursos naturais que sustentam o desenvolvimento do estado.
FRASE
Enganar a população é trair a confiança coletiva e corroer os pilares da democracia.