O deputado federal Lúcio Mosquini (MDB-RO) decidiu votar junto com o governo Lula e apoiou o projeto que altera a composição da gasolina no Brasil, elevando para 30% a mistura de álcool no combustível. A proposta, do PL nº 528/2020 – DTQ 3, entrou em vigor no dia 1º de agosto de 2025 e vem sendo duramente criticada por especialistas do setor automotivo.
O governo justificou a medida como uma estratégia para diminuir o preço da gasolina, mas a realidade pode ser diferente. Especialistas alertam que a mudança vai resultar em maior consumo e pode trazer danos aos motores, principalmente de veículos mais antigos.
Segundo o especialista Boris Feldman, referência no setor, a medida não só reduz a autonomia dos veículos como também compromete a durabilidade dos motores:
“Esse aumento na mistura de álcool pode causar problemas mecânicos sérios. No fim, o motorista vai gastar mais, tanto com combustível quanto com manutenção”, afirmou.
O voto de Mosquini, acompanhando a base do PT, foi visto como uma traição aos interesses da população de Rondônia, já que a decisão tende a impactar diretamente no bolso do consumidor. Em vez de economia, motoristas devem enfrentar mais gastos e prejuízos, além de incertezas quanto à qualidade do combustível.
Com isso, o discurso oficial de redução de custos cai por terra, enquanto o eleitor rondoniense vê seu representante defender uma medida que favorece o governo, mas prejudica quem depende do carro no dia a dia. a medida como necessária para o equilíbrio econômico, mesmo diante das evidências de que o consumidor será o maior prejudicado.