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Bolsonaro defende perdão do Fies, mas diz que programa “virou negócio”

Em dezembro, presidente assinou medida provisória com regras para estudantes inadimplentes renegociarem dívidas no programa de financiamento

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METROPOLES

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, nesta segunda-feira (7/2), a renegociação de dívidas de estudantes beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No fim de 2021, o mandatário assinou medida provisória com regras para estudantes inadimplentes renegociarem os débitos.

Bolsonaro afirmou, no entanto, que o programa do governo federal — que oferece financiamento estudantil para quem deseja estudar em uma universidade particular, mas não consegue arcar com os altos custos — “virou negócio” ao levar à proliferação de centros universitários.

O Fies subsidia as mensalidades em cursos de graduação de alunos matriculados em instituições privadas de educação superior. Além de praticar taxas de juros e encargos mais baixos do que é cobrado no mercado, o programa permite aos estudantes pagar as prestações financiadas somente após o fim do curso.

“Nós vamos, esta semana, quinta-feira, acertar aqui a regulamentação do Fies. Os 1,7 milhão de jovens que fizeram curso superior não iam pagar a conta, não têm como pagar. E daí não pode fazer negócio, fica difícil a vida deles”, iniciou Bolsonaro. “Agora, o Fies é um bom programa feito com responsabilidade. O que a esquerdalha fez? Criou um trilhão de universidades pelo Brasil. Virou negócio”, criticou.

A conversa foi gravada no cercadinho do Palácio da Alvorada e registrada por um canal no YouTube simpático ao presidente.

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Inscrições do Fies 2020/2 são adiadas

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