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Conselho de Ética aprova cassação do mandato da Deputada Federal Flordelis

Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do marido, pastor Anderson do Carmo, ocorrido em 16 de junho de 2019, em Niterói (RJ).
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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou no começo da tarde desta terça-feira (08/06) o parecer pela cassação do mandato da deputada Flordelis (PSD-RJ) por quebra de decoro parlamentar.

Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do marido, pastor Anderson do Carmo, ocorrido em 16 de junho de 2019, em Niterói (RJ).

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A Deputada ainda pode apresentar recurso à CCJ. Ela tem cinco dias úteis para recorrer, contados a partir da data em que for notificada formalmente, o que deve levar alguns dias.

O plenário da Câmara dos Deputados ainda precisa dar a palavra final na decisão. Para que Flordelis perca o mandato são necessários 257 votos, isto é, a anuência da maioria absoluta dos deputados.

Negou
No início da reunião, chorando, a deputada se disse “o Cristo da vez” e apelou pela não aprovação do parecer. Ela alegou que ainda iria apresentar provas de sua inocência.

“Eu não matei meu marido, eu não matei Anderson do Carmo. Não mandei matar meu marido, não avalizei nenhum dos meus filhos a praticarem tal crime.”

“Eu não quebrei decoro parlamentar. Eu não realizei uma ação que pudesse trazer desonra a esse parlamento, ao contrário. Eu fui vítima da transformação do meu caso em um espetáculo, que foi o que trouxe a exposição desse parlamento. Todos vocês sabem como desconstruir políticos dá ibope (notoriedade), vende jornais e anúncios em horários nobres na TV”, alegou a deputada.

Mandante do assassinato do marido
A deputada foi acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ter sido a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.

Flordelis responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.

Por Portal de Rondônia com informações de Metrópoles e G1

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