Pautado sempre pela ética, profissionalismo e muita competência, esse é um dos legados deixados pelo ex-secretário de saúde do estado de Rondônia, o médico cirurgião geral, Dr. Fernando Máximo, que esteve no jornal eletrônico JH Noticias e destacou suas ações enquanto gestor da pasta. Máximo é pré-candidato a deputado federal pelo União Brasil para as eleições de 2022.
“Eu fiquei três anos e três meses à frente da Secretaria de Estado da Saúde – Sesau, dos quais, dois foram de guerra, de pandemia da Covid-19. Tivemos muitas angústias, muitas dificuldades, muitos problemas; mas também tivemos muitas conquistas, muitas bênçãos, muitas vidas salvas”, analisou.
Fernando Máximo falou sobre um dado histórico para Rondônia, a realização de mais de 15 mil cirurgias de cataratas e pterígio em 2 anos e meio (antes operava-se cerca de mil por ano no estado), mostrando muita eficiência em sua gestão e o grande trabalho do governador Marcos Rocha em melhorar a qualidade de vida da população. “Fizemos contrato com empresas privadas e com 8 (oito) hospitais particulares em vários municípios e avançamos 15 anos em 3. Muitas pessoas conviviam há até 8 anos com o problema é agora a fila está quase zerada.
Das 15 mil cirurgias realizadas tivemos alguns casos de reação pós-cirurgia, o que, do ponto de vista médico sabemos que pode acontecer, mas a empresa particular que operou os pacientes tem obrigação contratual de cuidar deles. “Minha vontade era que ninguém tivesse reação. Fizemos muito, mesmo em períodos difíceis como o que passamos devido a pandemia”, destacou.
Questionado pelo JH Noticias sobre a compra do hospital Regina Pacis, em Porto Velho, Fernando Máximo esclareceu:
“O hospital de campanha de lona, que a maioria dos Estados do Brasil comprou, custava R$ 22,8 milhões. Ele é feito de compensado e de lona e, obrigatoriamente tem que ser derrubado em seis meses porque infiltra, empena e pode cair sobre pacientes e profissionais.
Nós compramos um maior, de alvenaria, que veio com a UTI pronta, com respiradores, com monitores, com camas, com três salas de cirurgia, usina (fábrica) de oxigênio, e um terreno em frente de mais de 1.000 M², por R$ 12 milhões. Hospital que durou a primeira onda, durou a segunda onda, a terceira onda, salvou mais de 2.500 vidas e hoje já está realizando cirurgias eletivas e ainda vai durar mais 50 anos. Teve estado que fez dois hospitais de campanhas, quase R$ 50 milhões, e já foram derrubados. O nosso está de pé, e vai durar mais décadas salvando vidas, com todos os equipamentos, custou 12 milhões. Foi a melhor aquisição que o Estado de Rondônia fez em todos os tempos de prédio, foi o hospital de campanha Regina Pacis”, afirmou.
Ainda sobre a aquisição do hospital, em Porto Velho, Máximo aponta: “nós fomos muito criticados no início porque muita gente tinha interesses “outros” na venda do hospital de lona, mas hoje somos elogiados aqui e em outros estados por termos feito a coisa certa”.
Sobre a pré-candidatura a deputado federal, Máximo afirma que a sua vida sempre foi pautada por missões, e esta será mais uma. “Eu sempre fiz trabalho médico voluntário e gratuito nas periferias, nas comunidades ribeirinhas, carentes, nos presídios, sempre trabalhei desse jeito como médico. À frente da secretaria tive a oportunidade de ajudar muito mais pessoas, dedicando-me ao máximo, arriscando minha própria vida (peguei a doença de forma grave por estar dentro das UTIs salvando vidas) e sendo honesto com o dinheiro público. Agora, depois de muitos pedidos, inclusive do próprio governador Marcos Rocha, sou pré-candidato a uma cadeira na Câmara Federal pra tentar trazer mais recursos, fazer mais convênios e ajudar ainda mais o Estado de Rondônia”, pondera Máximo.
O agora pré-candidato afirma que mesmo em meio a pandemia, foi possível elaborar alguns projetos, como por exemplo, o novo Hospital João Paulo II, em Porto Velho, que deve ficar pronto em dois anos e meio.
“Será um mega hospital que vai mais do que dobrar os leitos oferecidos pelo atual João Paulo II. O velho João Paulo tem quatro salas de cirurgias, o novo terá dez. O velho João Paulo tem dez leitos de UTI, o novo terá 64”, pontuou.
Ainda sobre o novo hospital, Máximo destacou que “é um projeto construído num regime diferenciado, que é comum nas redes privadas de hospitais, mas que no público é o primeiro hospital estadual a ser construído neste regime. Se constrói em muito menos tempo, com muito mais qualidade da obra porque a empresa é obrigada a dar a manutenção predial durante 30 anos. Isso obriga a empresa a usar os melhores materiais, porque se tiver problemas, além de ter que corrigir, vai pagar multas. E mais: ela só começa a receber depois de construir o prédio”, explicou.
No final da conversa, Máximo fez questão de destacar o que ele chamou de o melhor projeto de saúde pública do Brasil: telemedicina.
“Conseguimos convênio com o Ministério da Saúde (Governo Federal) e com hospital Albert Einten para atendimentos médicos especializados gratuitos aos nossos rondonienses. Hoje, em 20 municípios as pessoas já podem se consultar gratuitamente com médicos do Hospital Albert Einstein, o melhor hospital do Brasil, sete especialidades médicas: reumatologia, endocrinologia, pneumologia, cardiologia, psiquiatria, neurologia pediátrica e neurologia adulto. Especialidades raras em Rondônia, e por isso existiam grandes filas de espera”, disse.
Segundo Máximo, as prefeituras não têm qualquer custo, pois os equipamentos são doados pelo Albert Einstein. Ele afirmou ainda que os municípios de Nova Mamoré, São Francisco, Seringueiras, Buritis, Monte Negro e Campo Novo são destaques no projeto e estão zerando as filas de espera de pacientes dessas especialidades.
“Um mês antes de eu sair da secretaria estivemos em Brasília e conseguimos ampliar para os 52 municípios de Rondônia. Até o fim do mês que vem, os equipamentos do Albert Einstein estarão em todos os municípios para atender os rondonienses nessas sete especialidades, onde o médico aqui de Rondônia, junto com o paciente e o acompanhante fazem uma chamada de vídeo com especialistas do melhor hospital do Brasil e resolvem os problemas de 90% dos pacientes consultados por esta modalidade. Apenas 10% dos pacientes vão precisar esperar meses na fila e ter que se deslocar do interior para a capital para a consulta. Ninguém enxergáva a possibilidade de atender todos estes pacientes e zerar estas filas nos próximos 10 a 15 anos, por falta de médicos especialistas no estado, ou seja, mais uma vez avançamos 10 a 15 anos com este projeto”, finalizou Fernando Máximo.
Esse cara é uma pessoa extraordinária, acompanhei a atuação dele na pandemia e poucos iriam fazer e trabalhar o tanto que ele trabalhou em prol da população. Tem meu apoio e respeito
Esse Secretário mostrou sou competência, muitos de nós somos grata por tudo que o senhor fez enquanto estava à frente da secretaria do estado l.
Tenho certeza que vai nos representa muito bem
Tem total apoio 👏