O Deputado estadual Eyder Brasil (PL) recebeu um grupo de advogados especialistas em direito do consumidor para debater desafios que afetam diretamente a população de Rondônia. O encontro abordou questões como o caos aéreo, os problemas na prestação de serviços da Energisa e as dificuldades no acesso à Justiça. O grupo, que integra o Movimento da Advocacia Consumerista Independente, destacou a necessidade de diálogo para garantir a defesa dos direitos dos cidadãos.
Gabriel Tomasete, representante do movimento, enfatizou a mobilização dos advogados contra os obstáculos impostos por grandes empresas. “Estamos tentando um diálogo, levamos o problema ao Tribunal de Justiça, demonstrando que não há abuso no número de ações contra companhias aéreas, telefonia e energia, mas o aumento desses processos é sim um reflexo da má qualidade dos serviços prestados aos rondonienses”, afirmou.
A advogada Gleicy Ávila, de Ariquemes, ressaltou que os consumidores do interior enfrentam ainda mais desafios. “Faltam soluções rápidas e, quando buscamos os direitos de nossos clientes, enfrentamos resistência tanto das empresas quanto da própria Justiça”, afirmou. O grupo expôs o grande desconforto vivido pelos cidadãos e a urgência de medidas para garantir que a Energisa melhore a qualidade do serviço prestado.
Kaue Ribeiro, um dos advogados presentes, alertou sobre as consequências das mudanças repentinas de decisões que passaram a negar direitos dos consumidores, que afasta o acesso da população à Justiça. “Se as empresas não forem responsabilizadas, o serviço continuará ruim e a população será cada vez mais prejudicada”, destacou.
O deputado Eyder Brasil demonstrou preocupação com a situação e se comprometeu a levar o tema ao plenário. “Não podemos aceitar que grandes empresas sigam desrespeitando os direitos dos consumidores. A Energisa precisa melhorar, e vamos lutar para que os rondonienses não fiquem à mercê dessa precariedade”, declarou. O parlamentar também defendeu que as dificuldades enfrentadas pelos consumidores não sejam usadas como justificativa para limitar o direito à reparação judicial.