O ano eleitoral ainda não começou oficialmente, mas algumas pré-candidaturas em Rondônia já demonstram sinais de desgaste. Um dos casos mais comentados é o do ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), cuja intenção inicial de disputar o Governo do Estado começa a perder força nos bastidores.
Segundo fontes ligadas ao grupo tucano, Chaves tem enfrentado dificuldades para consolidar apoios e montar uma nominata competitiva, mesmo após meses de articulações à frente da Associação Rondoniense de Municípios (AROM).
O cenário político atual também coloca o ex-prefeito sob a sombra da popularidade do atual gestor da capital, Léo Moraes (Podemos), que aparece bem posicionado nas projeções de intenção de voto para 2026. Essa diferença de prestígio tem levado aliados de Hildon a sugerirem uma reavaliação de estratégia.
Isolado e com limitações partidárias, o ex-prefeito já teria admitido a possibilidade de redirecionar seu projeto político e disputar uma vaga na Câmara Federal. A opção é vista como mais viável diante do quadro estadual, que exige alianças amplas e estruturas partidárias robustas.
Hildon chegou a receber convite para compor como vice-governador em uma chapa considerada competitiva, mas recusou a proposta — segundo interlocutores, por considerar o convite “politicamente desrespeitoso” diante de suas pretensões originais.
A alternativa de concorrer a deputado federal segue o mesmo caminho trilhado por outros ex-prefeitos de Porto Velho. Roberto Sobrinho (PT) tentou o cargo, mas não se elegeu. Já Mauro Nazif (PSB) obteve êxito na primeira tentativa, mas não conseguiu a reeleição.
Com o avanço das articulações partidárias e o aquecimento do cenário eleitoral, resta saber se Hildon Chaves conseguirá se reinventar politicamente e encontrar um novo espaço de protagonismo na disputa de 2026.