O cenário político para as eleições estaduais de 2026 em Rondônia começa a se desenhar com movimentações estratégicas e articulações entre partidos. Um dos nomes que mais têm ganhado força nos bastidores e nas pesquisas recentes é o do deputado federal Fernando Máximo (UB-RO). Apesar da crescente popularidade, especialmente na capital Porto Velho e em municípios do interior, Máximo ainda não bateu o martelo sobre qual caminho seguirá no próximo pleito.
Em entrevista recente ao programa Dinossauros do Rádio, da Parecis FM, Fernando Máximo declarou que está avaliando possibilidades e que ainda não decidiu se concorrerá ao Governo do Estado. A opção mais discutida até então era sua candidatura ao Senado Federal, com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e possível filiação ao PL, partido que tem como principal liderança no estado o senador Marcos Rogério.
Entretanto, com o crescimento do seu nome para o Governo, o cenário pode mudar. Isso porque o espaço no PL para uma candidatura majoritária pode não estar garantido, diante da já consolidada posição de Marcos Rogério como nome do partido para a disputa estadual.
Diante disso, uma nova alternativa surge com força: o ingresso no Podemos, partido liderado em Rondônia por Léo Moraes. O próprio Léo tem elogiado Máximo publicamente, chamando-o de “amigo fiel” e “grande parceiro”, como aconteceu recentemente durante um evento em Vilhena. Segundo aliados, caso aceite o convite, Fernando Máximo teria espaço garantido para disputar o Governo pela sigla.
Além de manter o diálogo com o Podemos, Máximo tem intensificado conversas com diversas lideranças políticas, entre elas Ivo Cassol, os senadores Marcos Rogério e Jaime Bagattoli, além do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, também cotado como possível pré-candidato ao Governo.
Hoje, o quadro mais provável para a corrida ao Palácio Rio Madeira/CPA inclui, além de Fernando Máximo, os nomes de Marcos Rogério, Hildon Chaves (ex-prefeito de Porto Velho) e Adailton Fúria. O atual vice-governador Sérgio Gonçalves segue como possível nome, mas sua viabilidade dependerá dos desdobramentos políticos nos próximos meses. Já Ivo Cassol e Acir Gurgacz, embora nomes influentes, continuam inelegíveis, e o senador Confúcio Moura tem reiterado que não pretende disputar o Governo novamente.
Com forte capital eleitoral e trânsito em diferentes alas da política rondoniense, Fernando Máximo segue como um nome competitivo para 2026, ainda que, por ora, mantenha a cautela sobre sua decisão final.