Prestes a começar mais uma corrida eleitoral para a escolha de governador, deputados, senador e presidente da republica, o eleitor rondoniense ainda aguarda qual posicionamento tomar, já que até o momento as articulações entre os caciques da política local está a todo vapor e poucos nomes vem sendo confirmados na disputa.
Entre os políticos que já bateram o martelo e serão protagonistas no pleito 2018 está o governador do estado de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), pré-candidato ao Senado, e o Senador Ivo Cassol (PP), pré-candidato ao governo. O fato é que Confúcio e Cassol, são protagonistas políticos rondonienses do século XXI, surgiram em uma nova demanda de representantes públicos a partir dos anos 2000 e agora testarão o respaldo que possuem com a sociedade após esses últimos anos em que centralizaram as atenções no estado.
O primeiro confronto direto entre Cassol e Confúcio foi no pleito de 2010, que surpreendentemente elegeu Confúcio, que começou embaixo nas pesquisas e derrotou João Cahula, vice-governador de Cassol que após oito anos de governo conquistou nas urnas o mandato de Senador.
Na época, Confúcio Moura se destacou pelos discursos inflamados contra o que ele considerava “imoralidade” dentro da gestão de Cassol, em uma reunião com mais de duas mil pessoas, o então candidato Confúcio Moura em um palanque com o ex-deputado Carlão de Oliveira e o deputado Jean de Oliveira, além de outras autoridades do PMDB, chegou a afirmar que Cassol utilizava a máquina pública através de laranjas para desviar dinheiro.
Confúcio Moura ainda afirmou que Cassol utilizava-se do cargo para agenciar empresas visando o seu lucro, isso, além de coronelista a maltratar o servidor público, isso nas palavras de Confúcio. Um fato é que após assumir o governado, Confúcio foi alvo de denuncias com o mesmo teor desses por ele imputadas à Cassol, isso antes de promover um processo elogiável de informatização de processos licitatórios entre outras referencias de tributos, que freou grande parte de esquemas dentro do estado.
Não se sabe qual será o rumo da campanha e nem se Cassol e Confúcio irão trocar acusações, já que ambos possuem um repertório fértil para isso. Resta analisar o quanto cada um desses políticos mudaram a cada campanha e tirar a conclusão do que realmente será benéfico à um dos estados mais promissores da federação.
Fonte: JH Notícias