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Governador diz que Júnior Gonçalves não queria o irmão como vice dele

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

Por

Redação

CONTRÁRIO

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Em entrevista para o apresentador Everton Leone, SIC TV, o governador Marcos Rocha disse que Júnior Gonçalves não queria o irmão no governo. Rocha não explicou as razões, mas enfatizou que a escolha do vice foi opção exclusiva dele.

SIC TV Youtube

DEMISSÃO

Rocha  procurou desconversar sobre a postura de Sérgio Gonçalves ao atacar o chefe da Casa Civil, Elias Rezende, enquanto o vice esteve no comando do Estado.

PANOS FRIOS

O governador teve a nítida postura de alguém que deseja amenizar a crise política com seu vice, após o episódio em que Sérgio solicitou a exoneração do chefe da Casa Civil, Elias Rezende. 

CONVERSA

Evitando confrontos diretos, Rocha preferiu a cautela, afirmando que pretende conversar com Sérgio para compreender as motivações por trás das críticas públicas feitas por ele.

MOTIVOS

Disse que é necessário entender as verdadeiras razões antes de tomar qualquer atitude, negando que haja qualquer intenção de retaliação.

CANDIDATO

Durante a entrevista, o governador confirmou sua pré-candidatura ao Senado, mas evitou declarar apoio a qualquer nome para sua sucessão, alegando que ainda é cedo para definir.

NÃO TEVE INDICAÇÃO

Ressaltou que a escolha de Sérgio como vice foi uma decisão pessoal, mesmo enfrentando resistência, inclusive do irmão, Junior Gonçalves, figura central em diversos episódios da gestão.

FALTA DE APOIO

Rocha também fez críticas moderadas à bancada federal e aos senadores, mencionando a ausência de emendas e apoio a Rondônia, embora tenha deixado de reconhecer sua própria escassa articulação com os parlamentares ao longo dos sete anos de governo.

ELOGIO

Em tom diplomático, elogiou a nota de esclarecimento publicada por Elias Rezende, considerando-a coerente, e disse que não pretende brigar com secretários.

NÃO DEMITIU

Curiosamente, lembrou que até mesmo quando a Polícia foi à casa de Junior Gonçalves, optou por mantê-lo no cargo, pois acredita em sua seriedade — uma declaração que reforça sua postura de lealdade, mas que contrasta com a tensão atual com seu vice. 

PRESSÃO

Sobre Sérgio, disse que talvez sua manifestação tenha sido um momento de fraqueza, mas ainda assim preferiu aguardar antes de fazer qualquer julgamento ou anúncio definitivo.

DÚVIDAS

O governador não confirmou se Sérgio será seu candidato ao governo, mas com a pré-campanha se aproximando e apenas dez meses restando de mandato, o tempo para decisões políticas começa a se esgotar.

DEPOIMENTO

O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, responsável pela decisão de libertar o homem acusado de danificar um relógio histórico do século XVII durante a baderna de 8 de janeiro de 2023, prestou esclarecimentos à PF nesta segunda-feira, 23.

EQUÍVOCO

Em seu depoimento, o magistrado da vara de Execuções Penais de Uberlândia/MG alegou que um “equívoco” no cadastramento do processo o levou a ordenar a soltura de Antônio Cláudio Alves Ferreira, mecânico sentenciado a 17 anos de reclusão pelo STF por envolvimento na invasão ao Palácio do Planalto. A decisão foi proferida na terça-feira, 17.

DE VOLTA À CADEIA

Após ser notificado da decisão, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, determinou o retorno do mecânico à prisão e instaurou uma investigação contra o juiz.

EXPLICAÇÃO

Moraes argumentou que o magistrado não possuía a competência legal para autorizar a soltura.

EXPLICAÇÃO 2

Lourenço Migliorini declarou à PF que o sistema eletrônico registrou o processo de Antônio Cláudio como se fosse originário de sua própria vara, ocultando sua procedência do STF. 

EXPLICAÇÃO 3

“O magistrado classificou tal equívoco como lamentável e afirmou que o erro cadastral o levou a crer que estaria atuando em um processo de sua competência, caso contrário, jamais teria decidido”, consta em trecho do depoimento.

SEM AFRONTA

O juiz também negou qualquer intenção de desafiar o STF. O magistrado disse que nunca teve intenção de usurpar a competência de quem quer que seja, de Tribunal de Justiça ou de Tribunal Superior. 

POSIÇÃO

O juiz reiterou que respeita todas as instituições e que jamais teria decidido se soubesse que a competência não era sua, detalha o documento que consta na Polícia Federal.

OPINIÃO

Fiquei curioso para ver a cara de advogados que elogiaram o juiz pela atitude, quando ele mesmo definiu que houve um erro de informação e que ele jamais usurparia competências.

OPINIÃO 2

Na verdade, advogados que se manifestaram publicamente, criando narrativas absurdas, só demonstraram o tamanho de sua capacidade intelectual para atuar no Direito.

OPINIÃO 3

Alexandre de Moraes, do STF, ao determinar a nova prisão de um dos criminosos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro — conhecido como “o criminoso do relógio” — reacendeu uma série de narrativas críticas, principalmente entre setores que insistem em deslegitimar as ações do Judiciário frente aos atos antidemocráticos.

OPINIÃO 4

O  juiz de  Minas Gerais, reconheceu o equívoco e admitiu que sua sentença foi proferida sem o devido conhecimento da gravidade do caso. Mas parece que isso só não basta.

OPINIÃO 5

A reação nas redes e em alguns veículos alinhados à extrema direita tratou a nova ordem de prisão como autoritária, como se Alexandre de Moraes estivesse abusando de sua autoridade, ignorando o fato de que a soltura havia sido fruto de um erro processual e que o réu responde por crimes graves, com provas e imagens que o colocam no centro dos atos de vandalismo contra os poderes da República.

OPINIÃO 6

As narrativas difundidas contra Moraes seguem o padrão já conhecido: acusam o ministro de perseguição, tentam desqualificar o STF e ignoram a gravidade institucional dos eventos de 8 de janeiro.

OPINIÃO 7

Trata-se de uma estratégia recorrente que busca transformar criminosos em “vítimas políticas”, invertendo valores e apostando na desinformação como ferramenta de mobilização.

OPINIÃO 8

Ao invés de reconhecer a correção de um erro, os propagadores das narrativas preferem alimentar teorias conspiratórias, desprezando o princípio básico de que a Justiça deve, sim, rever e corrigir falhas quando elas ocorrem — especialmente quando envolvem crimes contra o Estado Democrático de Direito.

OPINIÃO 9

Então Cícero, você concorda com as penas aplicadas pelo 8 de janeiro? Claro que não, houve sim alguns exageros que poderiam ser corrigidos. No entanto, dizer que não há crime nas ações é menosprezar a inteligência alheia.

FRASE

A coerência nas ações revela a integridade do caráter e a firmeza dos princípios.

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