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INUSITADO – Candidata a vereadora recebe R$ 10 mil do fundo eleitoral e não obtém nenhum voto

A falta de votos, incluindo a ausência do próprio voto da candidata, gerou estranheza e especulações, levando à possibilidade de investigações mais aprofundadas sobre o uso dos recursos do fundo eleitoral

Um caso incomum chamou a atenção no cenário político de Candeias do Jamari, Rondônia, após a divulgação dos resultados das eleições municipais de 2024. A candidata a vereadora Kacyelle Rigotti, do partido Avante, recebeu R$ 10 mil do fundo eleitoral para sua campanha, mas não obteve sequer um voto nas urnas. O fato surpreendeu eleitores e analistas, gerando questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos destinados ao financiamento de campanhas.

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Kacyelle foi uma das candidatas do Avante, partido que, apesar do resultado curioso envolvendo sua candidatura, conseguiu eleger dois vereadores no município. A falta de votos, incluindo a ausência do próprio voto da candidata, gerou estranheza e especulações, levando à possibilidade de investigações mais aprofundadas sobre o uso dos recursos do fundo eleitoral.

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O fundo eleitoral foi criado para garantir uma competição mais justa entre os candidatos, proporcionando equidade nas campanhas, especialmente para aqueles com menos recursos. No entanto, casos como o de Kacyelle levantam debates sobre a eficácia e a transparência do processo de distribuição e uso desse dinheiro público.

A situação agora é discutida tanto entre os candidatos da cidade quanto dentro do próprio partido, que pode enfrentar desafios em justificar o uso dos recursos. O episódio destaca a necessidade de maior fiscalização e de possíveis ajustes no sistema de financiamento eleitoral, que tem como objetivo promover campanhas mais democráticas e justas.