O Projeto de Lei que estabeleceria o teto nacional de R$ 4.750 para os enfermeiros, 70% desse valor será o piso dos técnicos de enfermagem e 50% para os auxiliares de enfermagem e parteiras, que passou pelo Congresso Nacional, não contou com a participação do senador Marcos Rogério (PL).
Pauta aguardada com ansiedade pelos profissionais da área, o piso nacional foi votado pelo Senado após passar na Câmara dos Deputados, entre os senadores rondonienses Confúcio Moura (MDB) e Acir Gurgacz (PDT) votaram a favor, já Marcos Rogério sequer compareceu à votação.
Categoria de trabalho vital para o bom andamento da sociedade, os profissionais de enfermagem se mostraram verdadeiros heróis no período mais crítico da pandemia, dobraram plantões e lutaram bravamente contra as precariedades do sistema de Saúde e todas as suas complexidades.
Porém, mesmo com tanta relevância, esses trabalhadores não possuem uma remuneração digna. Os salários variam de estado para estado e na grande maioria a média salarial de enfermeiros formados não passa dos R$ 2,5 mil.
Disputando o segundo turno para eleição à cadeira de governador de Rondônia, Marcos Rogério foi crítico contumaz da gestão da Saúde em Rondônia nos últimos quatro anos, porém, a melhoria desse serviço passa primordialmente na valorização dos trabalhadores da área.
O não comparecimento de Rogério nessa votação, que aconteceu em junho desse ano, indica que o senador pode não considerar esse tema como prioritário e que deva levar essa postura em um possível mandato executivo em Rondônia.
No âmbito estadual, o Governo implantou o Plano de Cargos Carreira e Salários – PCCR dos servidores da Saúde.