Eleito senador pelo estado de Rondônia com apoio da associação armamentista pró-armas, o empresário Jaime Bagatolli, que já foi diplomado e assume o mandato no próximo dia 01 de fevereiro, não se manifestou sobre os primeiros atos do Governo Lula que suspenderam a criação de clubes de tiros e registros de novos CACs.
Além dessas suspensões, o decreto do presidente Lula colocou uma série de restrições sobre o porte de arma dos CACs, como por exemplo, extinguindo o transporte de armas carregadas e diminuindo a quantidade de munição disponível para compra.
Liderança da associação pró armas o deputado eleito Marcos Pollon (PL/MT) foi um dos primeiros a se manifestar, afirmando que a partir do dia 02 de fevereiro já irá tomar as medidas cabíveis dentro do Congresso Nacional para garantir a liberdade da população e reverter esses decretos.
Porém, em Rondônia, o senador eleito com o endosso do pró-armas sequer deu qualquer declaração aos seus apoiadores. Esse pode ser um péssimo indicativo do que deve se os próximos oito anos de Bagatolli no Senado.
Representante de um grupo de poder especifico concentrado no interior do Estado, Bagatolli começa a deixar as pautas de campanha em segundo plano, eleito com o grupo pró-armas, ele tem como responsabilidade política com seus eleitores o dever de se manifestar contra a retirada de conquistas obtidas nos últimos anos pelos membros que integram esse grupo.