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O Silêncio das Praias: Amazônia sem Ninho, Amazônia sem Futuro

Confira as notícias do dia, por Cícero Moura.

Por

Redação

DESOVA ATRASADA

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As tartarugas-da-Amazônia, que por séculos repetiram o mesmo ciclo de vida, estão agora diante de um obstáculo que pode custar sua sobrevivência. 

CLIMA 
O clima desregulado atrasou a formação das praias e a areia firme simplesmente não apareceu no tempo certo. 

Foto: Eliete Marques


AREIA 
Sem chão para cavar, não há lugar para desovar.

RISCO REAL
O resultado é alarmante: ninhos vazios, fêmeas desorientadas e um risco concreto de uma geração perdida. 

Marise Castiel

RESISTÊNCIA 
Apenas alguns tracajás, com enorme esforço, conseguiram depositar seus ovos em condições precárias. 

Foto: Cícero Moura

INSUFICIENTE 
Mas isso não é suficiente para sustentar a continuidade da espécie.

CLIOM

DESEQUILÍBRIO
Até as garças, que costumam colocar ovos em maio, só agora conseguiram iniciar seus ninhos. 


DESEQUILÍBRIO 2
É como se todo o relógio biológico do bioma tivesse sido virado de cabeça para baixo. 

Foto: Cícero Moura


DUVIDA 
A natureza tenta se adaptar, mas a incerteza é a nova regra.

ALERTA
Se o fenômeno se repetir nos próximos anos, a Amazônia poderá enfrentar uma tragédia ambiental silenciosa.


ALERTA 2
A quebra de cadeias inteiras de reprodução, afetando não só as tartarugas e aves, mas todo o ecossistema que delas depende.

PONTO DE RUPTURA
Não se trata mais de previsão distante. É o presente que já mostra sinais de colapso. 


FATO 
O atraso das praias e a mudança nos ciclos naturais evidenciam um bioma em sofrimento, exposto a um futuro incerto.

Foto: Cícero Moura

URGÊNCIA
A Amazônia não pode esperar. É hora de ciência, ação e políticas sérias de preservação. 


CONSTATAÇÃO 
Cada ovo que deixa de eclodir hoje pode significar uma ausência irreversível amanhã.


INVASÃO 
O ambientalista Zeca Lula, da Associação Eco Vale, diz que boa parte do problema foi causada por caçadores que exploram a região.

Foto: Eliete Marques

ACAMPAMENTO 
Em busca da carne e do casco das tartarugas, os caçadores montam acampamentos nas proximidades das praias para surpreender os animais.


DISFARCE
Para escapar da ação das autoridades, eles costumam mentir que são turistas conhecendo e visitando a região. 

FERRAMENTA


POUCO CASO 
Como o IBAMA e a SEMA fazem de conta que fiscalizam, o contrabando e o abate ocorrem sem perturbação.


EXÉRCITO 
O problema só não é mais grave porque militares do Pelotão de Fronteira, sediado junto ao Forte Príncipe da Beira, na região de Costa Marques, fiscalizam com frequência as águas internacionais do Guaporé.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

EXERCITO 2
O Pelotão tem 70 homens, atua na segurança da soberania nacional, auxilia ribeirinhos em emergências sociais e de saúde e ainda tem que cobrir a negligência dos governos federal e estadual.

Foto: Reprodução / Youtube

REALIDADE 
Nesse momento não há mais nada a fazer para salvar as tartarugas na desova e eclosão deste ano.

REALIDADE 2
De um milhão e 400 mil filhotes de quelônios que costumam nascer todos os anos, os ambientalistas garantem que se apenas 10% desse total sobreviverem, já será considerado um ganho histórico para a Amazônia, em Rondônia.

Coimbra

FRASE 
O silêncio das praias é o grito mais alto da natureza: se não cuidarmos dela, não haverá futuro para ninguém.

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