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OPINIÃO E POLÍTICA – Desmembramento do CEM acentua crise entre Hildon Chaves e vereadores – Por João Paulo Prudêncio

João Paulo Prudêncio é jornalista, profissional da área de jornalismo eletrônico há dez anos, autor de matérias de grande repercussão e vencedor do Grande Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do estado de Rondônia em 2014.

Por

CEM

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Entregue na gestão Roberto Sobrinho (PT), no início do ano de 2012, o Centro de Especialidades Médicas de Porto Velho, surgiu como uma possibilidade da comunidade de renda baixa conseguir ser atendida por médicos de diferentes especialidades e por fim à essa carência na capital rondoniense. Com 17 consultórios instalados, o centro foi uma compensação socioambiental do consórcio Santo Antônio Energia e possui uma área de 1,46 mil metros quadrados divido em dois blocos.

Confusão

Uma grande celeuma se formou após o prefeito Hildon Chaves decretar a desarticulação do CEM nesta quinta-feira (21), servidores e comunidade foram pegos de surpresa e rapidamente boatos de que em Porto Velho, os atendimentos especializados apenas seriam realizados na Policlínica Osvaldo Cruz e o CEM ficaria fechado repercutiu nos meios de comunicação e redes sociais. Nos corredores do CEM servidores chegaram a chorar e a falta de informação oficial deixou o clima tenso o dia inteiro.

Sem atendimento

Logo nas primeiras horas do dia a administração do CEM havia informado através de uma rede social que atendimentos com ortopedista, ginecologista, neurologista, além de programas de saúde, estariam suspensos sem previsão de retorno e que a comunidade deveria procurar a Policlínica Osvaldo Cruz.

Reação

É claro que a repentina suspensão dos atendimentos no CEM deixou algumas pessoas indignadas, para elas qualquer suspensão no atendimento deveria ter sido feita de forma mais planejada e humana, e não deixando a comunidade e os próprios funcionários angustiados sem ter noção do que realmente iria acontecer.

Rapidamente

Percebendo a confusão em torno do assunto, o prefeito Hildon Chaves, se manifestou afirmando que o CEM não seria fechado e apenas passaria por uma reestruturação sendo que os atendimentos estariam mantidos. Resta saber quem está falando a verdade, o prefeito ou os servidores.

Na Câmara

Entre os vereadores da capital rondoniense está cada vez mais difícil para a base aliada do prefeito se manter a parte de seus polêmicos projetos, com a aprovação da lei que permite a negativação dos contribuintes que atrasarem o IPTU, o sinal de alerta acendeu para os legisladores do parlamento mirim. Seguindo a cartilha dos gestores tucanos, muitos projetos considerados impopulares deverão ser encaminhados aos vereadores portovelhenses e a cada votação a lealdade a Hildon será posta à prova.

Integrantes

Compõem a bancada do prefeito na Câmara os vereadores Pastor Edesio Fernandes (PRP), Marcio Miranda (PSDC), Marcelo Reis (PSD), Bengala (PR), Marcio Sitetuperon (PSB), Jacaré (PSDC), Edwilson Negreiros (PSB), Joelna Holder (PMDB), Mauricio Carvalho (PSDB), e Alan Queiroz (PSDB). A estimativa é que essa bancada possua o direito de indicar aproximadamente 90 cargos divididos entre eles na prefeitura.

Indignado

As reclamações da comunidade chegou até os vereadores da oposição que deverão fazer barulho em protesto ao desmembramento do CEM, entre os mais empenhados está o vereador Jair Montes (PTC) que iniciou uma articulação para pressionar os vereadores da base do prefeito à não aceitaram a medida, ao que tudo indica se o CEM realmente paralisar seus principais atendimentos os vereadores aliados à Hildon ficarão na linha de fogo entre uma comunidade indignada e uma oposição pronta para o enfrentamento.

20 bilhões

Esse é valor pelo qual estao cogitando realizar a venda da Eletronorte no processo de privatização defendido pelo PMDB e PSDB no Congresso. Tal valor é considerado irrisório frente à potencialidade de produção de energia nas hidreletricas pertecentes a Eletronorte. Outro ponto que precisa ser lembrado com a privatização da Eletronorte é o fato de que os rios, considerados um patrimônio da União, ficariam sob a responsabilidade do capital privado, ou seja, o poder de vida ou morte de rios na Amazônia passaria a ficar nas mãos de grupos empresariais.

A coluna

João Paulo Prudêncio é jornalista, profissional da área de jornalismo eletrônico há dez anos, autor de matérias de grande repercussão e vencedor do Grande Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do estado de Rondônia em 2014. Informações e sugestões de pauta através dos telefones (69) 99230-0591 ou (68) 99217-1709.

Fonte: JH Notícias

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