Search
Close this search box.
Publicidade

Porto Velho continua sem plano de contingência para desastres ambientais, diz Samuel Costa

Apesar dos esforços pontuais de reconstrução e de algumas medidas de precaução implementadas nos anos seguintes, a cidade carece de um sistema integrado de alertas e evacuação
Publicidade

Dez anos se passaram desde que as águas do Rio Madeira subiram a níveis recordes, inundando Porto Velho e causando estragos significativos tanto na infraestrutura quanto na vida de milhares de moradores. O evento, marcado na memória da cidade, ainda ressoa nas palavras de preocupação de Samuel Costa (REDE), pré-candidato a prefeito de Porto Velho. Costa afirma que, apesar da lição amarga deixada pela enchente de 2014, a cidade continua despreparada para enfrentar uma calamidade similar.

“Não aprendemos o suficiente com o que aconteceu. Ainda não temos um plano de contingência robusto que possa mitigar os efeitos de uma nova enchente ou qualquer outro desastre ambiental de grande escala”, lamenta Costa. Segundo ele, a falta de um plano de ação não só coloca em risco a população local, mas também evidencia uma falha grave na capacidade de resposta do governo municipal e estadual.

Publicidade

A enchente de 2014 foi um marco trágico para Porto Velho. As águas do Rio Madeira atingiram alturas nunca antes registradas, inundando diversos bairros e comunidades ribeirinhas, afetando diretamente cerca de 60 mil pessoas. A recuperação foi lenta e deixou cicatrizes profundas na infraestrutura urbana e no psicológico dos habitantes.

Apesar dos esforços pontuais de reconstrução e de algumas medidas de precaução implementadas nos anos seguintes, a cidade carece de um sistema integrado de alertas e evacuação. “Temos tecnologia e conhecimento para implementar um sistema de alerta eficiente e preparar a comunidade para responder de forma coordenada a emergências. O que falta é vontade política e investimento”, critica Costa.

Especialistas como o ambientalista da Kaninde Edjales e o professor, arquiteto e geógrafo Giovanni, ressaltam a importância de um plano de contingência que envolva não apenas o governo, mas também a sociedade civil, empresas e instituições locais. “É fundamental que todos os setores se envolvam. Desastres naturais são inevitáveis, mas muitos dos seus impactos podem ser evitados ou ao menos mitigados”, explica Samuel Costa.

O cenário atual também reflete uma preocupação mais ampla com o aumento da frequência e intensidade de eventos extremos devido às mudanças climáticas. Cidades ribeirinhas como Porto Velho são particularmente vulneráveis, o que exige uma revisão e fortalecimento contínuos das estratégias de resposta a desastres.

A comunidade espera que as autoridades possam reconhecer as falhas existentes e trabalhar para desenvolver um plano que não só atenda às necessidades imediatas de resposta a emergências, mas também promova uma adaptação e resiliência a longo prazo. Enquanto isso, líderes como Samuel Costa continuam a pressionar por ação e mudança, na esperança de que Porto Velho possa estar melhor preparada para enfrentar os desafios futuros.

Combate Clean Anúncie no JH Notícias