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Psicopata executou delegado, passou na padaria para tomar café e depois foi trabalhar

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

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FRIO

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O  garçom Kayky Bastos Ferreira, 20 anos, preso por matar o delegado Luiz Roberto e Silva, 58, sorriu e ironizou durante interrogatório, e depois com muita frieza relatou não saber o que motivou o latrocínio.

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PSICOPATA

O  delegado que ouviu o criminoso, relatou ter percebido  “traços de psicopatia” no garçom. O policial destacou que Kayky  narrou o crime como se fosse algo banal, que não provoca nenhum tipo de emoção.

AÇÃO

O garçom  executou o delegado com três tiros na cabeça enquanto ele dormia, e depois foi trabalhar em um bar, em Brasília, onde organizaria uma festa para comemorar o 7 de Setembro.

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GASTOS

O assassino  usou cartões de crédito do servidor público para comprar bebidas, transportou funcionários do estabelecimento no veículo roubado e mentiu para a namorada afirmando que teria “comprado” o Corolla que pertencia ao delegado.

CONHECIDOS

O delegado e o autor se conheceram há cerca de um mês e costumavam se encontrar duas vezes por semana. Um dia antes do crime, estiveram juntos em uma lanchonete de açaí, em Taguatinga”, cidade satélite de Brasília.

“VISITA”

Na noite anterior ao crime, o delegado foi até a casa da mãe, onde buscou alguns mantimentos para tomar café no dia seguinte. Ele estava na companhia do garçom, que chegou a trocar algumas palavras com a idosa de 83 anos.

CRIME

Após acordar, por volta de 7h, o assassino levantou, tomo um copo de água na cozinha e resolveu matar o delegado. Ele sabia que a pistola .40 estava na mochila  do delegado. A vítima ainda dormia e o quarto estava escuro.

FRIEZA

O criminoso encostou o cano da arma próximo da cabeça do delegado e disparou três vezes. Depois, ele guardou a pistola na mochila, pegou cartões de crédito, cerca de R$ 700 em dinheiro e foi trabalhar”, disse o delegado que ouviu o depoimento do garçom.

OPINIÃO

Esse caso envolve outro crime violento, mas  chama atenção pela confiança que o criminoso obteve junto ao delegado. O bandido conseguiu sorrateiramente  ludibriar um policial experiente para no momento adequado assassiná-lo friamente.

INDÍGENAS

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que os cartórios de registro civil de Porto Velho não se neguem ou não dificultem o registro de nome de etnia indígena em certidões de nascimento e de casamento.

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UM MÊS

O órgão deu prazo de 30 dias para que os cartórios informem sobre o acatamento da recomendação.

RESOLUÇÃO

A inclusão do nome da etnia em registro de indígena é assegurada pela Resolução Conjunta nº 3, de 19 de abril de 2012, expedida pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

PREFERÊNCIA

O artigo 2º da resolução estabelece que, no registro de nascimento de indígena, deve ser lançado, a pedido do apresentante, o nome indígena do registrando, de sua escolha. A etnia do registrando pode ser lançada como sobrenome, a pedido do interessado.

REFERÊNCIAS

Ainda de acordo com a resolução, a aldeia de origem do indígena e a de seus pais poderão constar como informação a respeito das respectivas naturalidades, com o município de nascimento, bem como a declaração do registrando como indígena e a indicação da respectiva etnia.

DENÚNCIA

O descumprimento da resolução vem sendo apurado pelo MPF no curso de procedimento administrativo, instaurado a partir de relato de indígena da etnia Migueleno de que houve dificuldade no registro do nome da etnia em certidões de nascimento e de casamento em cartório de Porto Velho (RO).

OPINIÃO

Já existe tanto preconceito e minimização do que é de direito  aos índios, que agora os cartórios “inventam” empecilhos que possam dificultar uma das poucas coisas que restou aos indígenas,  que é a cultura.

OPINIÃO 2

Ao que parece, alguns cartórios se baseiam no que diz  o artigo 55, parágrafo único, da lei 6.015/73 . “Os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores”.

OPINIÃO 3

Ora, quem tem que saber dessa exposição são os pais que registram seus filhos. No caso dos indígenas, é absolutamente normal se deparar com sobrenomes raros, diferentes e até “esquisitos”. Mas isso tem a ver com cultura e não com preferência de pai ou mãe.

OPINIÃO 4

Se a questão fosse entendimento por parte dos cartórios, em vez de legalidade, não me parece soar muito bem sobrenomes como Brochado da Rocha, Ava Gina, Otávio Bundasseca, Zélia Tocafundo Pinto, entre tantos outros que realmente existem nos registros brasileiros de nascimento.

ENTREVISTA

Fiz uma entrevista super descontraída e divertida com um dos maiores empresários do Brasil. Homem simples, que passou fome e outras dificuldades até chegar ao comando de uma das maiores empresas de varejo  do país.

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ENTREVISTA 2

Estou falando de Mário Gazin, dono do grupo que leva seu sobrenome. Seu Mário nasceu no interior de São Paulo e mudou ainda adolescente para Douradina, no Paraná, onde iniciou suas atividades, junto com o pai, em 13 de dezembro de 1966.

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ENTREVISTA 3

Durante a gravação do Podcast Espaço Aberto ( link do programa abaixo ), seu Mário atualizou os Números da Gazin. Sãos mais de 400 lojas presentes em 13 estados brasileiros, com uma demanda de quase 12 mil colaboradores. Vale a pena conferir o bate-papo que teve a participação do meu amigo  Zezinho Santos.

 https://youtube.com/live/d4HMy-9iefU?feature=share