Publicidade

Relatório final da CPI das reservas ambientais aponta irregularidades e pode virar questão judicial

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

foto: Rafael Oliveira | Secom ALE/RO

Publicidade

SESSÃO

A Assembleia Legislativa realizou ontem, no Plenário Lúcia Tereza, sessão extraordinária para a leitura oficial do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas Ambientais.

REDANO

Publicidade

A sessão foi presidida pelo deputado Alex Redano (Republicanos), que convidou a população, especialmente os moradores das áreas impactadas pelas reservas, a acompanharem o momento decisivo.

Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO

INÍCIO

Instaurada em abril de 2023, a CPI foi criada com o objetivo de investigar possíveis irregularidades na criação de 11 unidades de conservação ambiental durante a gestão do ex-governador Confúcio Moura (MDB).

DOCUMENTOS

As investigações incluíram contratos firmados com as empresas Permian Brasil Serviços Ambientais Ltda e Biofílica Investimentos Ambientais S.A., relacionados a projetos de compensação ambiental e créditos de carbono.

ÀS ESCONDIDAS

O presidente Alex Redano disse que as  reservas foram criadas na calada da noite, sem ouvir a população e afetando milhares de famílias.

DESFECHO

Segundo Redano, o relatório final é uma resposta concreta às comunidades impactadas e será fundamental para embasar ações jurídicas e administrativas.

CAMINHO

O relatório final da CPI será encaminhado aos órgãos competentes, como o Ministério Público, Tribunal de Contas e demais instâncias de controle, para que sejam tomadas as providências cabíveis diante das irregularidades constatadas.

OPINIÃO

O trabalho da comissão revelou o que já se conhecia sobre a ilegalidade na criação das 11 unidades ambientais. Só o fato da “gestação relâmpago” já deixa dúvidas no ar.

OPINIÃO 2

O deputado Alex Redano informou que vai usar todos os dispositivos que a Lei oferece para garantir os direitos das famílias afetadas pela situação. Perfeito! É inaceitável as famílias serem vítimas de uma decisão arbitrária como a que ocorreu.

EVENTO

O Ministério Público de Rondônia  participou  do XXIII Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente, evento que reuniu instituições de todo o país para debater estratégias de atuação em defesa dos direitos fundamentais ambientais e climáticos.

EVENTO 2

A delegação do MPRO também integrou a oficina temática da Comissão de Meio Ambiente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com foco na proteção das unidades de conservação e nas ações frente às mudanças climáticas.

PAUTA

O congresso abordou temas fundamentais para a atuação do Ministério Público na área ambiental, incluindo litigância estratégica, mudanças climáticas, gestão de resíduos sólidos, regulação de agrotóxicos, justiça socioambiental e planejamento urbano sustentável.

ÁGUA

A Assembleia Legislativa de Rondônia realizou  a entrega de 12 mil litros de água mineral às famílias atingidas pela cheia do Rio Madeira, na região do Baixo Madeira.

Fotos: Thyago Lorentz | Secom ALE/RO

ÁGUA 2

A doação é fruto de uma campanha solidária iniciada na última semana, que mobilizou servidores da Casa e gabinetes dos deputados estaduais.

SOLENIDADE

A entrega simbólica foi feita pelo presidente da Assembleia, deputado Alex Redano (Republicanos), com a presença da vice-prefeita de Porto Velho, Magna dos Anjos, e do coordenador da Defesa Civil Municipal, Marcos Berti.

PROSSEGUE

A campanha de arrecadação de água mineral continua, e as doações podem ser feitas na sede da Escola do Legislativo de Rondônia (Elero).

CASA CIVIL

O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), nomeou o ex-deputado federal Carlos Magno Ramos para o cargo de secretário-adjunto da Casa Civil do Estado.

ESTRATÉGIA

A nomeação de Carlos Magno sinaliza que Rocha deseja ter alguém estratégico como responsável pela articulação administrativa e política entre o Executivo e as demais esferas de poder.

Foto: Rondônia Agora

CURRICULO

Até o ano passado, Carlos Magno era Secretário Municipal de Agricultura. Ele iniciou sua carreira política como deputado estadual por Rondônia na década de 1990, eleito à época pelo então Partido da Frente Liberal (PFL).

CARGOS

Durante o governo estadual de 1990 a 1991, atuou como diretor executivo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Rondônia (INCRA-RO) e, em seguida, como secretário de Agricultura do Estado. Magno foi Chefe de gabinete do ex-governador Ivo Cassol.

DUPLA

Carlos Magno retorna à administração pública estadual em cargo de confiança diretamente vinculado às articulações governamentais. A Casa Civil hoje está sob o comando de Elias Rezende, que acumula a função junto à de secretário de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp/RO).