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SEM CONSTRAGIMENTO – Afastado, Marcos Rogério já recebeu mais de R$ 80 mil em salários e benefícios

Um trabalhador comum não gozaria de tal beneficio
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Considerado um dos maiores baluartes da probidade administrativa e ética na gestão política dentro do Senador durante toda a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador licenciado Marcos Rogério (PL) não demonstra qualquer constrangimento em receber seu gordo salário de Senador, mesmo não participando das atividades dentro do Congresso à mais de um mês.

Em sentido direto, o estado de Rondônia possui três senadores ativos em sua bancada, mas, vem custando quatro gordos salários mensais de R$ 33.763 ao povo brasileiro. Rogério protocolou seu pedido de licença no dia 14 de dezembro do ano passado e ainda assim recebeu seu salário integral do mês vigente além da generosa gratificação natalina de R$ 8.745,98.

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Ainda no mês de dezembro, uma folha suplementar foi lançada para pagar o salário do suplente de Marcos Rogério, o atual senador Samuel Araújo, que assumiu o mandato logo e já encarou um recesso legislativo que iniciou no dia 23 de dezembro e foi até 01 de fevereiro. Por esses dias trabalhados em dezembro de 2022, Samuel Araújo recebeu o salário de R$ 18.515,19.

Ao todo, só em dezembro de 2022, Marcos Rogério e seu então suplente que galgou a cadeira de senador receberam de salário do povo brasileiro mais de R$ 52 mil. Veio o mês de janeiro, em pleno recesso e ambos os senadores receberam seus salários de forma integral.

Samuel Araújo recebeu R$ 39.293,32 e Marcos Rogério mesmo licenciado do Senado também recebeu em sua conta 39.293,32. Ou seja, ambos senadores que possuem apenas uma cadeira pelo estado de Rondônia custaram apenas em salário quase R$ 80 mil em um período de recesso legislativo.

Além de Rogério existe apenas um senador no Congresso que está afastado e segue recebendo seus pagamentos sem qualquer constrangimento é o senador pernambucano Jarbas Vasconcelos (MDB), que na época da investigação da operação Lava Jato foi identificado pela Polícia Federal na lista de propina da Odebrecht com o apelido de “Viagra”.

Vale destacar que esses pagamentos não são ilegais, porém em um país onde a maioria expressiva dos cidadãos não gozam de amplos direitos trabalhistas que o garantam financeiramente de forma plena durante um período de enfrentamento de convalescência e sendo Marcos Rogério um dos mais intensos críticos do protecionismo legal aos trabalhadores brasileiros, essa situação beira o desprezo à opinião pública e ao trabalhador comum.

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