OFICIALIZAÇÃO
O consórcio ECO PVH, formado pelas empresas Ecofort e SUMA Brasil, deve ser oficializado nos próximos dias como vencedor do contrato emergencial para a gestão de resíduos sólidos em Porto Velho.
CONCORRÊNCIA
O grupo assumirá uma série de serviços relacionados à coleta e destinação do lixo na capital. Inicialmente, a empresa Aurora do Ceará havia ficado em primeiro lugar no processo de seleção.
IRREGULAR
A empresa Aurora deverá ser desclassificada. Ela não teria como atender às exigências documentais, especialmente no que diz respeito à comprovação de capacidade técnica.
VANTAGEM
Com a nova contratação, a prefeitura estima uma economia de 25% ao mês em relação ao contrato atual. No período de um ano, a redução nos gastos pode chegar a R$ 15 milhões.
COMO TAVA
Existe um contrato com a empresa Marquise, que tem duração prevista de 30 anos, e que se continuasse sendo mantido, ocasionaria um impacto financeiro que poderia chegar a R$ 400 milhões.
VOTAÇÃO
Nos próximos dias, a Câmara de Vereadores deve votar um projeto de lei que cancela definitivamente o contrato com a Marquise, encerrando um acordo bilionário que foi alvo de inúmeras polêmicas.
NOVAS EMPRESAS
A SUMA virou uma potência em gestão de resíduos sólidos urbanos e limpeza pública, após ter 100% de suas ações adquiridas pelo grupo português Mota-Engil, O grupo é um dos maiores do mundo no setor.
OUTRAS CIDADES
Com diversas operações internacionais em países como Angola, Moçambique e Omã, a SUMA atua no Brasil em mais de 30 cidades, incluindo Brasília e parte da cidade de São Paulo.
30 ANOS
Com três décadas de experiência, a SUMA é líder no setor de resíduos em Portugal desde 1996. Sua controladora, Mota-Engil, é uma gigante da construção civil com 77 anos de história e presença consolidada na Europa, atuando em mais de 20 países.
ECOFORT
Já a Ecofort tem forte atuação em Rondônia, sendo responsável pela coleta de lixo em Candeias do Jamari, além de atender diversos órgãos do Judiciário, hospitais, presídios e 80% das grandes empresas privadas de Porto Velho.
TRABALHO
O Secretário Estadual de Justiça, Marcus Rito, enviou para a coluna os números de 2025, do Sistema Prisional, além de prestar esclarecimentos sobre diversos fatos recentes envolvendo sua pasta.
TRABALHO 2
Segundo a Sejus, neste ano foram cinco fugas e sete evasões. Isso indica a quantidade de presos que não retornaram ao sistema após saídas permitidas como as do final de ano, saídas para trabalhar, entre outras.
TRABALHO 3
Por outro lado, quatro presos foram recapturados. O Secretário informou também que já existe auditoria ou investigação no sentido de esclarecer as fugas.
TRÂMITE
Marcus Rito informou que cada fuga gera duas ocorrências: uma policial registrada pela Polícia Civil e outra no sistema de Gerenciamento de Ocorrências Prisionais (GEDOP) da Polícia Penal.
TRÂMITE 2
As ocorrências são encaminhadas à Corregedoria, que abre uma sindicância investigativa para analisar todas as circunstâncias do fato.
MEDIDA
Rito informou ainda que se a investigação identificar erros ou responsabilidades de servidores, será instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
SEM DEFINIÇÃO
O Secretário destacou que, até o momento, as fugas recentes ainda não resultaram em PAD, mas as ocorrências já foram formalizadas e estão em processo inicial de sindicância.
RIGOR
O titular da Sejus apontou que existe um trabalho forte para aprimorar os mecanismos de segurança, isso inclui a implementação de medidas preventivas e corretivas que visam minimizar a ocorrência de fugas.
LEGALIDADE
Rito enfatiza que o trabalho do preso durante o cumprimento de pena, é uma medida constitucional fiscalizada por órgãos como Ministério da Justiça e Segurança Pública, Conselho Nacional de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Justiça, entre outros”.
Colaborou Felipe Corona
FRASE
Acredite em milagres, mas não dependa deles.