A Câmara dos Deputados votou em sessão plenária desta última sexta-feira (27) a Medida Provisória que derruba a decisão deixada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em ato de decreto, de prorrogar o prazo para os caminhoneiros realizarem o exame toxicológico até o ano de 2025 sem levar multa.
Bolsonaro assinou essa Medida Provisória no último dia 30 de dezembro e os deputados precisavam aprovar a MP para que ela não perdesse a validade, porém, ao chegar no Congresso o texto teve vários pontos alterados, entre eles, a validade do toxicológico dos caminhoneiros.
Durante seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro tentou até retirar a exigência do exame de drogas para os caminhoneiros, mas esbarrou nas críticas dos congressistas contrários à proposta, eles alegam que esse exame impede o consumo de drogas como o “ribite”.
Entre os oito deputados rondonienses, o que chamou atenção foi a ausência de metade da bancada na votação dessa MP. Silvia Cristina (PL), Cristiane Lopes (UB) e Coronel Chrisóstomo (PL) votaram a favor da versão alterada da MP que interrompe a suspenção e retorna a exigir o exame sob pena de multa.
O único deputado que votou contra os remendos no texto do ex-presidente Bolsonaro foi o deputado Thiago Flores (MDB), mesmo sendo delegado de polícia de ofício, ele decidiu votar contra o endurecimento das regras para os caminhoneiros.
Fernando Máximo (UB) e Maurício Carvalho (UB) registraram precesa na sessão, porém não votaram. Já Lúcio Mosquini (MDB) e José Lebrão (UB), não participaram da sessão.
O texto também estabelece um escalonamento, no prazo máximo de 180 dias, contados a partir de 1º de janeiro de 2024, para a realização dos exames toxicológicos “pelos condutores das categorias C, D e E que tenham obtido ou renovado a Carteira Nacional de Habilitação a partir de 3 de setembro de 2017”.