Em um posicionamento incisivo e empático, o advogado e professor Samuel Costa trouxe à tona uma pauta de grande relevância para a classe trabalhadora: a necessidade de reduzir as jornadas exaustivas e a luta por uma escala de trabalho que permita descanso adequado. Para Costa, ser humano é compreender as condições desafiadoras que muitos trabalhadores enfrentam diariamente, especialmente aqueles submetidos ao sistema de escala 6×1 – seis dias de trabalho seguidos de apenas um dia de folga.
Nenhum dos oito deputados federais de Rondônia assinou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que busca pôr fim à escala 6×1, projeto que visa garantir aos trabalhadores assalariados o direito a mais de um dia de descanso semanal. A ausência de apoio da bancada rondoniense é motivo de críticas de Samuel Costa e de lideranças sindicais, que defendem a aprovação da PEC como uma medida essencial para assegurar condições dignas de trabalho e maior qualidade de vida aos trabalhadores do estado e de todo o país.
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“Imagina ser contra as pessoas assalariadas terem o direito de descansarem duas vezes na semana”, indaga o advogado, ressaltando a importância do descanso regular para a saúde física e mental dos trabalhadores. “A humanidade está presente no cuidado com o próximo, e é impossível aceitar que, em pleno século XXI, o trabalhador ainda sofra sob condições que comprometem seu bem-estar e sua qualidade de vida.”
Segundo Costa, o modelo de trabalho que exige seis dias de jornada e oferece apenas um dia de descanso semanal é exaustivo e desumanizante. A necessidade de rever essa estrutura já vem sendo discutida globalmente, com muitos países e empresas implementando políticas que privilegiam a qualidade de vida dos seus trabalhadores. Entre essas políticas estão a redução da carga horária semanal e a instituição de jornadas mais flexíveis, que permitem períodos mais consistentes de descanso.
Estudos recentes apontam que reduzir a jornada de trabalho e garantir períodos de descanso adequados não apenas melhora o desempenho dos funcionários, mas também reduz taxas de absenteísmo e problemas de saúde, como estresse e doenças relacionadas ao trabalho. Samuel Costa defende que seguir essa tendência é um caminho para o desenvolvimento e para uma sociedade mais justa e igualitária.
“Estamos falando de uma questão de dignidade. O trabalhador merece mais do que um dia de descanso para recuperar sua energia, para estar com sua família e para se dedicar às coisas que importam. A mudança é inevitável se queremos um futuro onde o trabalho e a vida pessoal possam coexistir em harmonia”, conclui.
Com sua posição firme, Samuel Costa reforça a necessidade de repensar as políticas trabalhistas e de ouvir as necessidades da classe assalariada. Para ele, uma sociedade que se preocupa com o bem-estar de seus trabalhadores está no caminho certo para alcançar um crescimento equilibrado e sustentável.